segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Noite do Vinil encerra atividades do ano com muito samba

Noite do Vinil encerra atividades do ano com muito samba
O Samba será o tema da última edição da Noite do Vinil deste ano. O projeto que acontece desde 2008 já entrou pro calendário cultural alternativo do município. Para encerrar com chave de ouro, a programação abre alas para o ritmo mais brasileiro que é o samba. Na noite será apresentado desde os pioneiros como Noel Rosa e Cartola, como também os contemporâneos, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Bezerra da Silva, entre outros. Haverá ainda uma homenagem aos sambistas campistas como Roberto Ribeiro, Aluizio Machado, Joel Teixeira, Delcio Carvalho e Eli Miranda.
O grupo de adeptos do projeto fará um amigo oculto de vinil que marcará a confraternização dos freqüentadores da noite. A idéia é que cada um leve um vinil e que o sorteio aconteça na hora do evento o que causará muita surpresa na hora da entrega dos presentes (LPs). Mesmo aqueles que não possuam vinis ou aqueles que não queiram se desfazer de seus acervos, poderão participar adquirindo um LP em um dos sebos da cidade.
Outra confraternização marcará a noite, já que a rede blogueira da cidade resolveu aderir à Noite do Vinil para a realização de sua festa de fim de ano.
A Noite do Vinil acontece na quarta-feira, dia 23 de dezembro, a partir das 22h, na Taberna Dom Tutti que fica na rua das Palmeiras, 13.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Noite do Vinil celebra o Chorinho

Noite do Vinil celebra o Chorinho
O Choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero musical, uma música popular e instrumental brasileira, com mais de 130 anos de existência. Os conjuntos que o executam são chamados de regionais e os músicos, compositores ou instrumentistas, são chamados de chorões. Apesar do nome, o gênero é em geral de ritmo agitado e alegre, caracterizado pelo virtuosismo e improviso dos participantes, que precisam ter muito estudo e técnica, ou pleno domínio de seu instrumento. O choro é considerado a primeira música popular urbana típica do Brasil e difícil de ser executado.
Nilze Carvalho
Nilze começou a tocar cavaquinho aos 5 anos de idade, e aos 6 já se apresentava em público, na Rádio Solimões, na extinta TV-Rio e no Fantástico da TV-GLOBO. Dos 11 aos 14 anos, gravou, como bandolinista, a série de LPs “Choro de Menina” em quatro volumes.
Aos 15 anos iniciou sua carreira internacional, tocando e cantado nos melhores teatros e casas de show da Argentina, Itália, Espanha, França e Suíça. Excursionou pela China e Austrália; passou um ano nos Estados Unidos e, entre idas e vindas, sete anos no Japão. Voltou ao Brasil em 1998 para lançar o CD “Chorinhos de Ouro” e ingressar na faculdade de música.
Em 2002, participou do show “O Samba é a Minha Nobreza” de Hermínio Bello de Carvalho e “Lembranças Cariocas” de Lefê Almeida.
É uma das maiores revelações da nova geração de cantoras de samba, apresentando-se semanalmente nas casas do circuito cultural da Lapa, como “Carioca da Gema”, Centro Cultural Carioca e Rio Scenarium.
Faz parte do grupo Sururu na Roda que já tem dois CDs lançados, sendo que no último (Fina Flor/2004), divide a interpretação de “A Rita” com o autor Chico Buarque.
Com produção artística e musical do maestro Ruy Quaresma, faz agora sua estréia cantando, em CD solo lançado pela FINA FLOR.
Nilze, em parceira com o pai Cristino Ricardo, mostra seu lado compositora em três sambas e uma toada. Cristino fez ainda a bela letra de “Evocação de Jacob”, o famoso choro-canção de Avena de Castro. Agenor de Oliveira é o autor dos versos de “Valsa do Sonho” de Paulinho Lemos.
Como não poderia deixar de ser, Nilze esbanja talento e virtuosismo no solo de bandolim que fez em homenagem a Jacob.
Esse CD pretende fazer com que Nilze assuma, definitivamente, seu lugar de destaque - que ela anda merecendo há tempos – ao lado dos grandes nomes da música brasileira, não só pelo que já fez com seu bandolim, mas pelo conjunto da obra, como violonista, cavaquinista, cantora, compositora e exemplo de profissional.
O que mais me emociona na Nilze é a sua musicalidade. Quando ela foi convidada uma semana antes para entrar no elenco do espetáculo “O Samba é a Minha Nobreza”, ninguém acreditava que ela seria capaz de lembrar das mais de 40 músicas do roteiro.
A música, para Nilze, é uma coisa muito simples, espontânea.”
(Cristina Buarque)

Discografia em LP:
Choro de menina (1981) CID LP
Choro de menina Volume 2 (1982) CID LP
Choro de menina Volume 3 (1983) CID LP
Choro de menina Volume 4 (1984) CID LP
Quarta-feira, dia 16 de dezembro a partir das 22h na Taberna Dom Tutti, na Rua das Palmeiras, 13

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Black music na Noite do Vinil

Black music na Noite do Vinil
A música negra ou black music - também conhecida como música afro-brasileira ou música afro-americana - é um termo dado a todo um grupo de gêneros musicais que emergiram ou foram influenciados pela cultura de descendentes africanos. As músicas tribais africanas foram trazidas pelos escravos para os países americanos, onde se mesclaram com outros ritmos europeus, formando novos gêneros musicais, como: Axé Music, Carimbó, Funk, Maracatu, Samba, Rap, Reggae, Funk, Jazz, Soul, Rock and Roll e outros

E é um pouco disso tudo que ouviremos nesta quarta-feira, dia 9 de dezembro, a partir das 22h na Noite do Vinil que acontece na Taberna Don Tutti, que fica na rua das palmeiras, 13.
Nos encontramos lá!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Rock Nacional oitentista na Noite do Vinil

Rock Nacional oitentista na Noite do Vinil
Estamos no ano de 2009 mas parece que ninguém quer esquecer o clima oitentista. Principalmente da música. A década perdida trouxe o fim da ditadura e com ela uma explosão de criatividade. No cenário musical, o surgimento de bandas como Titãs, Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Capital Inicial, Ultraje a Rigor, Barão Vermelho, Blitz, Kid Abelha, Lobão, Lulu Santos... Era o chamado rock brazuca que fez e ainda faz a cabeça de muitos nostálgicos. E aproveitando o clima de saudosismo que nunca passa, a Noite do Vinil desta semana apresenta os grandes representantes dessa época majestosa do rock nacional.


Dia 25 de Novembro a partir das 22h


Taberna Dom Tutti

Rua das Palmeiras, 13

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Noite do Vinil - banda Led Zeppelin

Noite do Vinil - banda Led Zeppelin
Antecipando o show em tributo a banda Led Zeppelin na quinta-feira, dia 19 de novembro no SESC Campos às 20h, a Noite do Vinil presta sua homenagem a essa importante representante do rock mundial.
A Noite do Vinil acontece na Quarta-feira, dia 18 de novembro, a partir das 22h, na Taberna Dom Tutti – Rua das Palmeiras, 13.

Biografia da banda Led Zeppelin:
Eles são os inventores de um rock pesado que ficou conhecido como heavy metal. Mas o Led Zeppelin fez muito mais do que isso. Houve raros momentos na história do rock em que se reuniram quatro músicos com tamanho talento e capazes de compor um repertório tão primoroso. Os nove discos originais lançados pelo grupo em pouco mais de dez anos são repletos de obras-primas. Todos eles.

Do resgate das raízes do blues a experimentações sonoras bem à frente de seu tempo, o Led Zeppelin rapidamente se tornou uma das grandes bandas da história do rock. Aliás, eles inauguraram a era das grandes bandas, dos grandes shows, das grandes turnês e dos grandes exageros que caracterizariam boa parte da o rock a partir dos anos 70. Sua importância entre os monstros sagrados da música jovem era tal que durante décadas todo garoto que começava a tocar guitarra tinha como sonho aprender “Starway to Heaven”, um dos clássicos do repertório do Led Zeppelin e uma das canções mais executadas pelas rádios em todos os tempos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Noite do Vinil Mostra obra do Campista Joel Teixeira

Noite do Vinil Mostra obra do Campista Joel Teixeira

A Noite do Vinil desta Semana mostra o trabalho de um sambista campista pouco conhecido na sua terra natal. Joel Teixeira, grande sambista que chegou a fazer turnê até no Japão. É a oportunidade de conferirmos a qualidade sonora deste campista bom de samba.
Quarta-feira, dia 11 de novembro
Local: Taberna Dom Tutti
A partir das 22h

Joel Teixeira

Nascido em Campos, em 3 de maio de 1948, o sambista Joel Teixeira se revelou como cantor no programa de Herval Manhães, na Radio Campista Afonsiana. Filho caçula de Julia Claudino e Pedro Teixeira Filho, foi criado em rodas de jongo que a mãe promovia no quintal da casa em Ururaí. Antes de chegar ao radio cantou em circos e em parques de diversões.
Com 17 anos de idade fugiu para o Rio de Janeiro numa carona de caminhão. Na mesma semana se inscreveu como calouro no “Programa do Chacrinha”, então na TV Excelsior do Rio de Janeiro. A música “Opinião” de Zé Kéti, com a qual foi o melhor calouro da noite, lhe serviu também para as apresentações no programa “Na onda do Jair”, do Jair de Taumaturgo, na TV Rio, e “A grande Chance”, de Flávio Cavalcante, na TV Tupi.
Flávio Cavalcante, aliás, foi o maior incentivador da carreira de Joel Teixeira, a quem deu o título de “defensor das mulheres”, por causa das composições “O homem que bate em mulher é covarde”, de Joel Teixeira e B. Barbosa; “A mulher merece perdão”, de Joel e Pedro Antônio; e “Mulher boa é a de casa”, de Jorge Bento e Pedro Antônio.
A primeira gravação, em 1975, aconteceu num “pau de sebo”, disco que reúne vários interpretes. Cantou duas faixas: “Falsa Traição”, de Marinho e Neguinho do Bandolim; e “Quero ser o seu dono”, de Joel Teixeira e Carlito Cavalcanti. No ano seguinte foi levado por Zuzuca, do Salgueiro, para o Bloco Bafo de Bode, de Jacarepaguá, para o qual gravou o samba enredo “Festa Junina em Dia de Carnaval”, de Luís Antônio e Carlito Cavalcanti.
Contratado pela EMI-Odeon, em 1978 lançou o primeiro LP “Bom dia Amor”, em que a música título, de autoria do próprio intérprete e Pedro Antônio chegou às paradas de sucesso. Lançada no Japão, “Bom dia Amor” faz parte da antologia musical japonesa e abriu as portas do Japão para o cantor que fez temporada de seis meses, com 33 apresentações em 28 cidades do país.
Desde então os discos foram freqüentes. Em 1979 foi “Amanheceu”, que teve como principal destaque a faixa “Samba, madrugada e violão”, de Luiz Ayrão e Sidiney da Conceição.

“Amanheceu
Vou sair pra minha luta
Mais um dia de labuta
Pra ganhar dinheiro meu
Antes de ir
Acalento os guris
Dou um abraço em minha sogra
Na minha mulher dou um beijo feliz”

No ano seguinte lançou “Quando o sal brilhar” de Joel Teixeira e Pedro Antônio, uma das músicas mais executadas no carnaval do Rio; em 1982 foi o “Ciúme da Viola”, música título de Joel Teixeira e Carlito Cavalcanti, disco que revelou “Canto amigo”, de Noca da Portela; em “Um sorriso amigo”, de 1984, Joel incluiu o samba “Minha terra”, homenagem à mulher campista, composição feita em parceria Mauro Silva e Noca da Portela para o Bloco Recreativo Unidos do Capão (Bruc), de Campos.
O maior sucesso da carreira de Joel Teixeira aconteceu no LP “Do jeito que o povo gosta”, de 1985, com o pagode do cumprade, de Flávio Moreira e Jorge Bento:

“Ô cumprade, a cumadre mandou lhe dizer (bis)
Que o senhor tá na gandaia
A criança não tem o que comer.
Outro grande disco foi “Bom de Samba e de Pagade”, de 1988, que apresentou o sucesso “Mane Carvoeiro”, de Djalminha e Bicalho:
“Trabalho bom
Eu já disse que é do Mane Carvoeiro
Anda sujo o dia todo
E cheira pó o ano inteiro
Pó de carvão
Que a vizinha se aporrinha
Batendo saco
Oi levanta a muinha Carvoeiro
Diz que pó de carvão suja
Mas o pó não é sujeira.

O último e, talvez, mais importante trabalho trabalho da carreira de Joel Teixeira, foi iniciado em 1989, com o projeto do show “Samba Sim Sinhô”, dirigido por Paulo Moura, que foi lançado em 1990, no Clube do Remo, em Belém do Pará, e percorreu várias cidades brasileiras. A pesquisa e escolha do repertório foram feitas por Ricardo Cravo Albim. O disco gravado em 1992 teve a participação de Zezé Motta na faixa Não quero saber mais dela”. Relançado em julho de 1999, no Asa Branca, para ser mostrado também em todo o Estado do Rio, o show foi remodelado pelo novo diretor Adelzon Alves e pelo cavaquinista Wagner do Cavaco, autor de novos arranjos.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Soul Music no Vinil


Soul Music no Vinil
A Noite do Vinil desta quarta-feira, dia 4 de novembro será de muita Soul Music, artistas como James Brown, Marvin Gaye, Aretha Franklin, Wilson Picket, Tim Maia (nosso maior representante no estilo), Toni Tornado, Gérson King Combo e muitos outros, serão executados no tradicional toca discos. O evento acontece na Taberna Don Tutti, Rua das Palmeiras, 13, a partir das 22h.

Um pouco da história do tema:
No início dos anos 50, nos Estados Unidos, os filhos e netos dos antigos escravos costumavam migrar para o sul do país em busca de emprego e melhores condições de vida, por ali ser uma área altamente industrializada. São os anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial, época de reivindicação dos direitos das minorias marginalizadas pela sociedade, vítimas da segregação racial. Nessas condições excepcionais apareceu um novo estilo que logo ganharia o mundo: o soul. Mistura de rhythm & blues e os spirituals (música de teor religioso), esse conjunto de vozes sensuais, lamentos amorosos e emocionais hinos de afirmação racial consolidou-se na década de 60 graças, principalmente, a uma impressionante explosão artística inigualável na história da música. Com um ritmo contagiante, e altamente dançante, o soul rapidamente se estabeleceu como um estilo musical de grande popularidade, e logo nomes como James Brown, Marvin Gaye, Aretha Franklin, Wilson Picket, e muitos outros ganharam enorme projeção. Ainda nos anos 60 seria criada uma importante gravadora, especializada nesse gênero, a Mowtow, que tinha em seu cast os principais nomes do soul, e foi de grande importância na divulgação e consolidação do gênero. A influência e a força que esse gravadora deu ao ritmo era tanta, que até virou denominação de um estilo, o "som Mowtow". Pouco depois, outra gravadora também especializada em black music foi criada, a Staxx, que também tinha em seu cast nomes importantes, como Isac Hayes, por exemplo. No Brasil, a influência do soul também foi enorme, e pode-se citar por exemplo, entre seus representantes Tim Maia (nosso maior representante no estilo), Toni Tornado, Gérson King Combo, Cassiano, Hildon, sem esquecer de Roberto Carlos, que entre o fim dos anos 60 e o início dos 70, gravou várias músicas com a batida soul.

Noite do Vinil especial – Trash Metal

Noite do Vinil especial – Trash Metal

Com a participação especial do Dj Jason, a Noite do Vinil Trash Metal é parte integrante do Projeto Outudo Trash realizado pelo SESC Campos.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Noite do Vinil - João Nogueira

Noite do Vinil - João Nogueira
Dia 21 de outubro de 2009
A partir das 22h
Taberna Dom Tutti
Rua das Palmeiras, 13

João Nogueira
Nascido em 12/11/1941, faleceu em 05/06/2000
Carioca, aprendeu a tocar violão com o pai, o advogado e músico João Batista Nogueira. Na adolescência começou a compor sambas para os blocos carnavalescos do bairro do Méier, onde morava, até que em 1968 sua composição "Espera, ó Nega" foi gravada por um grupo de sambistas. Sua estréia profissional foi em 1970, quando Elizeth Cardoso gravou sua música "Corrente de Aço", inserindo João Nogueira definitivamente no meio musical. Como compositor, teve músicas gravadas por diversos intérpretes como Elis Regina, Clara Nunes, Emílio Santiago, Beth Carvalho, Alcione e outros. Em 1971 ingressou na ala dos compositores da Portela (com o samba "Sonho de Bamba") e foi fundador da escola de samba Tradição. Lançou em 1974 o LP "E Lá Vou Eu", um de seus grandes sucessos, seguido por "Vem que Tem", "Espelho" e vários outros discos. Entre os sucessos desses lançamentos, "Mineira" (com P.C. Pinheiro), "Chorando pelos Dedos" (com Claudio Jorge) e "O Passado da Portela" (Monarco). Foi fundador, ao lado de outros sambistas, do Clube do Samba, para preservar e divulgar o samba carioca. O LP "Clube do Samba" foi lançado pela Polygram em 1980, incluindo "Súplica" (com P.C. Pinheiro) e "Enganadora" (Monarco/ A. Lopes). Outros sambas interpretados por João Nogueira que se tornaram populares são "Se Segura, Segurança" (com Edil Pacheco/ Dalmo Castelo), "É Disso que o Povo Gosta" (Carlinhos Vergueiro), "Cachaça de Rolha" (com P.C. Pinheiro).

A noite terá o acervo do colecionador Márcio Aquino.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Noite do Vinil - grupos de samba

A Noite do Vinil desta quarta-feira, dia 14 de outubro vai reunir grandes grupos de samba, como Demônios da Garoa, Originais do Samba, Nosso Sampa, Exporta Samba e Fundo de Quintal. A noite promete muita samba de qualidade com os verdadeiros grupos de samba formados anteriormente à febre dos grupos de pagode.
A Noite do Vinil acontece na Taberna Dom Tutti, rua das palmeiras, 13 a partir das 22h.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Noite do Vinil 13 anos sem Renato Russo

Renato Russo: Especial de aniversário - 13 anos sem o ídolo do Rock

A Noite do Vinil desta semana, na quarta-feira dia 7 de outubro, antecipa as homenagens ao grande ídolo do rock nacional, Renato Russo, líder da Banda Legião Urbana, que no dia 11 de outubro completa 13 anos de morte.
Quarta-Feira, 7 de outubro às 22h
Local: Taberna Dom Tutti
Rua das palmeiras, 13 – Turf Clube

Renato Russo
Renato Manfredini Jr. (o "Russo" de seu nome artístico é em homenagem ao pensador francês Jean-Jacques Rousseau, ao pintor Henri Rousseau e ao filósofo Bertrand Russel) nasceu no dia 27 de março de 1960. Na clínica Santa Lúcia, Humaitá, Rio de Janeiro, não muito longe da Lagoa Rodrigo de Freitas, e de seu apartamento na rua Nascimento da Silva, onde ele viveu seus últimos momentos de vida.

Uma criança normal, que "aproveitava os dias de chuva", como ele mesmo dizia. Adorava livros e filmes. Leu muito quando morou nos EUA no período de 1967 a 69, quando retornou ao Brasil, Ilha do Governador.

Em 73 a família Manfredini muda-se para Brasília por motivos profissionais (o pai de Renato era funcionário do Banco do Brasil. Aos 15 anos, Renato tem epifisiólise, doença virótica que degenerou a cartilagem que ligava seu fêmur esquerdo à bacia. Vítima de erro médico,
Renato sentia dores terríveis, que o deixou por um ano e seis meses se movimentando de muletas e cadeira de rodas. Ficou melhor depois de fisioterapia no Hospital
Sarah Kubitschek.

Em 79 o jornal inglês Melody Maker publica uma carta de Renato em protesto a morte do baixista do Sex Pistols, Sid Vicious. E já com seus 18 anos de idade, foi convidado a dar as boas vindas ao príncipe Charles que estava em visita ao país.

Renato - músico
Seu sonho sempre foi ter uma banda, juntou-se com Fê Lemos (atual baterista do capital Inicial) e André Petrórius, lançando a banda Aborto Elétrico. Com a morte de André (vítima de overdose) e as divergências de opiniões de Fê e Renato, a banda chega ao fim. Renato chegou a tocar sozinho, mas logo se uniu com Marcelo Bonfá (ex-Metralhas), Eduardo Paraná e Paulo Paulista (ambos deixaram a banda). Ico Ouro-Preto (irmão de Dinho Ouro-Preto), chega a fazer o 1º show da banda, mas acaba desistindo, trocando a música pela fotografia. Por fim, entra Dado Villa-Lobos formado definitivamente o Legião Urbana.

A banda sobreviveu até o fim com os três integrantes. O baixista Renato Rocha chegou a fazer parte da banda em seu auge, mas por indisciplina e "loucura" (segundo Dado), o Negrete deixa o grupo.

Foram diversos CDs lançados, mais de 12 milhões de cópias vendidas. Renato
Russo era carismático, polêmico, inquieto, amigo e chato quando queria ser. Em um show em Natal (RN), em 1992, depois de uma apresentação, o cantor chegou eufórico no hotel, bebeu a noite toda. Os outros integrantes conseguiram dormir e quando acordaram foram a um passeio pela cidade. Ao perceber que estava só, Renato começou a quebrar tudo: "Estão todos se divertindo? Então acabou!", assim ele encerrou a turnê no Brasil.

Um show em Brasília, no Estádio Mané Garrincha, no dia 18 de junho de 1988, teve como resultado de uma baderna 385 pessoas feridas, 60 detidas pela PM e 64 ônibus depredados. Tudo começou quando uma pessoa saltou da platéia para o palco e deu uma chave de pescoço em Renato, que bateu com o microfone na cabeça do rapaz. O público começou arremessar objetos no palco sobre toda a banda.

"Quando vocês vão atingir a maioridade? Eu consegui chegar onde queria. E vocês?", desafiava o cantor.

Homossexual assumido desde os 18 anos (para sua família, o público só soube em 89), Renato tratava sua orientação sexual como um mártir e ao mesmo tempo um tabu. Chegou a ter um filho, Giuliano Manfredini, que desde pequeno vive com a mãe de Renato, Maria do Carmo. Seu relacionamento mais duradouro foi com o americano Robert Scott Hickman. Descobriu que era portador do vírus HIV quando estava internado numa clínica de desintoxicação.

Em junho de 1996, a saúde de Renato não ia bem, sentia muitos dos efeitos colaterais do coquetel AZT. Perdeu 20 quilos e só ficava na cama. Um médico, uma enfermeira e seu pai o acompanhavam. Dado Villa-Lobos foi o último amigo a visitar o cantor. Renato Russo morreu três dias depois da visita de Dado, à 1h15 do dia 11 de outubro de 1996.

Discografia

- Legião Urbana (1984): Primeiro disco da banda, com diversas músicas gravadas por outros cantores: "Será" (Simone), "Por Enquanto" (Cássia Eller), "Baader-Meinhol Blues" (Charlie Brown Jr.), entre outras.

- Dois (1986): Marcado pela briga de Renato Russo com a direção da EMI-Odeon, que não permitia que o disco fosse duplo. Com "Daniel na cova dos leões" e "Quase sem querer", Renato passa sutilmente sua homossexualidade.

- Que País É Esse? (1987): Formado por músicas do grupo Aborto Elétrico. Bonfá acredita que era para dar um tempo e o próximo disco sair melhor. "Faroeste
Caboclo" e "Eu Sei" fazem parte desse disco.

- As Quatro Estações (1989): Disco que Renato assume de vez sua homossexualidade na música "Meninos e Meninas". "Pais e Filhos", faixa deste disco, é considerado o maior sucesso da banda.

- V (1991): Músicas que retratam drogas e a impunidade. "Teatro dos Vampiros" e "Metal contra as nuvens" são desse disco.

- Músicas para acampamento (1992): Com diversos sucessos em versões ao vivo, o álbum duplo veio para suprir a falta de shows. Possui a inédita "A Canção do Senhor da Guerra".

- O Descobrimento do Brasil (1993): A banda tenta ser o mais simples possível, era desejo do grupo que as crianças entendessem suas músicas. "Perfeição" e "Giz"fazem parte do álbum.

- A Tempestade ou O Livro dos Dias
(1996): O CD mais melancólico da banda. Temas como AIDS, suicídio, despedida estão no disco. Último CD de estúdio do Legião Urbana com Russo vivo.

- Em Uma Outra Estação (1997): Um CD póstumo, vêm com músicas que não entraram nos álbuns anteriores. "Clarisse" e "Antes das Seis" são canções desse disco.

- Mtv Ao Vivo - Legião Urbana
(1999): Gravado em 1992, traz músicas do Legião com arranjos diferentes. Conta com a música do grupo Menudos "Hoje a noite não tem luar".

- Como É Que Se Diz Eu Te Amo (2001): Um CD duplo ao vivo sem cortes. Traz uma versão irreverente da música "O Pintinho Amarelinho".

- The Stonewall Celebration Concert (1993): Primeiro disco solo de Renato Russo, que homenageia os 20 anos do massacre contra homossexuais nos EUA.

- Equilíbrio Distante (1995): Apenas músicas italianas, marcando a fase mais romântica do cantor. "Strani Amore" e "La Solitudine" fazem parte desse CD.

- O Último Solo (1997): Carlos Trilha foi o produtor de todos os álbuns-solo de Russo. Neste CD ele reuniu músicas que não entraram nos outros dois discos solo.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Noite do Vinil Funk Metal

Eric Burdon

Noite do Vinil Funk Metal

dia 23/09/2009, 4ª feira - 22hs na Taberna Don Tutti - Rua das PalmeirasCcom acervo e comando do DJ Juca. O Funk metal é uma forma de rock alternativo, que mescla técnicas canoras e riffs característicos do metal e funk. Caracteriza-se pelo uso de riffs bastante pesados típicos do heavy metal, o baixista toca ritmos característicos de funk (incorporando a técnica do slap às vezes em rock alternativo, os compositores se aproximam de rimas "estilo-hip hop".
A noite contará com acervo e comando do DJ Juca.

Exemplos: Eric Burdon, Infectious Grooves, Primus, Red Hot Chili Peppers (primeiros trabalhos), Incubus (primeiros trabalhos), Living Colour, Rage Against the Machine e Faith No More.

Origens estilísticas: Funk, Funk rock, Heavy metal, Ocasionalmente Rap metal

Contexto cultural: meados da década de 1980, Estados Unidos

Instrumentos típicos: Baixo - Guitarra eléctrica - Bateria - Teclado - Voz - Rap

Popularidade: Moderada, Baseada nos Estados Unidos

Gêneros de fusão: Nu metal

1. Bandas do gênero
Rage Against the Machine - http://www.youtube.com/watch?v=Yn3uiLZY9Jg

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Alceu Valença na Noite do Vinil


Alceu Valença na Noite do Vinil
A Noite do Vinil da próxima quarta, dia 16/09/09, na Taberna Don Tutti, após 22h, vai destacar o músico pernambucano Alceu Valença. Nascido em 1º de julho de 1946, na cidade de São Bento do Una, no sertão pernambucano, Alceu lá viveu até os onze anos, quando sua família se mudou para o Recife. Na capital o menino Alceu foi perdendo aos poucos seu jeito agreste do interior, e foi se urbanizando. Em casa de amigos ouvia principalmente Elvis Presley e Roberto Carlos, mas carregava sempre na memória o seviço de alto-falante da praça de sua cidade tocando Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e artistas de sua região.Nunca estudou música, e sempre foi um músico intuitivo. Aos dezesseis anos ganhou um violão, que levava nas excursões da escola. Começou a compor na adolescência, ainda sem um estilo definido. Suas composições daquela época, sambas e baladas, soavam falsas para sua realidade e formação, e então passou a se enveredar pelo frevo, xote, maracatu e baião.Após se formar em Direito, e descobrir que nunca seria um bom advogado, Alceu decidiu seguir a carreira de músico e compositor. Mudou-se então para o Rio de Janeiro em 1970, e passou a participar de festivais de música, sendo mais um dentre tantos outros compositores em busca de um espaço. Nessa época desenvolvu uma parceria com outro compositor pernambucano que também tentava iniciar uma carreira no Rio, Geraldo Azevedo. Dessa parceria nesceu o disco Alceu Valença & Geraldo Azevedo, produzido praticamente sem recursos.Em 1974 Alceu finalmente lançava seu primeiro trabalho-solo, pela Som Livre: Molhado de Suor. A partir desse disco sua carreira começou a ganhar projeção, e seu estilo ficaria marcado pela fusão da música nordestina com o rock.Hoje Alceu Valença é um músico reconhecido não só no Brasil como internacionalmente, já tendo se apresentado em vários países europeus e em importantes festivais internacionais, como o de Montreux, na Suiça.Vivendo entre o Rio e Olinda, para onde sempre que pode se refugia, Alceu Valença nunca perdeu suas raízes pernambucanas.

O acervo é por conta do colecionador Marcio Aquino.


Taberna Dom Tutti

dia 16 de setembro a partir das 22h

Rua das Palmeiras, 13

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Noite da Aucilene

Noite da Aucilene

Amanhã tem NOITE do VINIL tá, gente? Avisando em cima da hora, mas em tempo. O que vai rolar? Nem te conto!Brincadeira... conto, sim.Vai rolar OS MEUS, OS SEUS, OS NOSSOS... É que Wellington tá com febre, dor de garganta e deu 2 espirros. Pronto! Já enfiamos ele num banheira de álcool em gel e proibimos ele de aparecer por lá. Quarentena. Então eu vou fazer a Noite assim: levos os MEUS vinis que mais gosto... você aproveita e leva os SEUS... Aí vira NOSSOS e a gente faz a NOITE não deixando a peteca cair. Combinado?Então, amanhã, dia 09/09/09 (cabalístico isso.. credo!) - a partir das 21h (eu posso chegar mais cedo... ahaa!!), lá na Taberna Don Tutti.
A gente se vê!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Djavan e Gil no Vinil

Djavan e Gil no Vinil
Nesta quarta-feira, dia 2 de setembro, a Noite do Vinil apresenta a música de Djavan, grande compositor e intérprete da Música Brasileira. O repertório musical da noite terá ainda Gilberto Gil, outro grande ícone da MPB.
Taberna Dom Tutty
a partir das 22h
Rua das Palmeiras, 13

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Elvis não Morreu: Noite do Vinil homenageia o Rei do Rock

Elvis não Morreu: Noite do Vinil homenageia o Rei do Rock
Elvis Aaron, ou melhor Elvis Presley – o rei do Rock, nasceu em 8 de janeiro de 1935, em uma pequena cabana no Mississipi, e faleceu em 16 de agosto de 1977, em uma mansão em Memphis, Tennessee. Pelas muitas conquistas e vitórias, a vida de Elvis é uma fascinante história. Mesmo atualmente, 30 anos após a sua morte, ainda há muita gente que afirma: Elvis não morreu!
Talvez por causa de sua origem humilde, Elvis sempre foi aceito pelos seus fãs como "um deles", uma honra que fama, riqueza ou celebridade nenhuma pode mudar. Elvis deu acesso sem precedentes e sincero aos seus fãs durante toda sua vida, fãs estes que tornaram impossível que ele tivesse uma vida normal.

Embora Elvis Presley tenha morrido em 1977, com apenas 42 anos de idade, o seu nome, a sua música e a sua imagem ainda chamam a atenção do público. O período após sua morte foi marcado por controvérsias, idolatria, ridicularização e comercialismo: policiais discutiram o papel das drogas na sua morte, organizações musicais homenagearam suas conquistas, a mídia ridicularizou os fãs e os exploradores fizeram muito dinheiro com tudo isso. Das manchetes dos jornais até o topo dos prêmios e das homenagens, Elvis continuou a ser notícia. A morte não foi o fim da carreira de Elvis, foi apenas um marco de outra fase.

As histórias de que Elvis está vivo e a enorme quantidade de publicidade que rodeia essa situação ajudaram a redesenhar o Elvis histórico em um herói folclórico norte-americano com suas particularidades e significado simbólico como Davy Crockett ou Wyatt Earp. Como um ícone, Elvis Presley pode evocar inúmeras idéias, inclusive rebeldia, sucesso, excesso e a glória e os problemas da fama. Como um herói folclórico, ele inspira casos e mais casos e histórias exageradas e manipuladas para ilustrar qualquer uma dessas idéias.
Nos anos desde sua morte, Elvis Presley tem sido extremamente homenageado e muito criticado. Em alguns momentos, um símbolo poderoso de revolução, em outras, uma piada nacional, embora sempre lembrado como o Rei do Rock. A sua coroa está intacta, apenas um pouco gasta pelas críticas, pela exploração e pela publicidade. É um título adequado porque mostra o tamanho de uma carreira extraordinária e porque nos faz lembrar de música - seu verdadeiro legado à cultura norte-americana.

Noite do Vinil
Quarta-feira, 26 de agosto a partir das 22h
Taberna Dom Tutti
Rua das palmeiras, 13

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Noite do Vinil presta homenagem ao Maluco Beleza


Noite do Vinil presta homenagem ao Maluco Beleza nos 20 anos de sua morte
Antecipando o Tributo em homenagem ao maluco beleza - Raul Seixas, que acontecerá na sexta-feira, dia 21 na praça do SENAI às 22h, a Noite do Vinil dessa quarta, dia 19, na Taberna Dom Tutti, vai homenagear o guru da Sociedade Alternativa, o magro abusado, o indefinível Raul Seixas.

Raul
Falar de Raul Seixas significa falar da essência do rock brasileiro. Poucos artistas nesse país conseguiram impôr de forma tão marcante sua personalidade, e deixaram sua marca de forma tão expressiva como Raul Seixas. Ele costumava dizer que queria deixar sua impressão digital no planeta, e hoje, vinte anos após sua morte, seu nome continua em evidência, uma façanha nesse país tão sem memória, que costuma esquecer tão rapidamente seus ídolos. Ao contrário, a legião de fãs que acompanha Raul sempre se renova, e hoje é comum encontrar entre seus maiores fãs jovens que nasceram depois de seu desaparecimento, em 21 de agosto de 1989.

Raul como artista foi filósofo, anarquista, palhaço, contestador, mas acima de tudo um autêntico rocker, capaz de incendiar multidões com seu enorme carisma no palco. Compositor dos mais inspirados, conseguia atingir com suas músicas, todas as classes sociais e culturais com a mesma força, provando que sua música tem um alcance enorme, e consegue unir qualidade e popularidade.
Taberna Dom Tutti
Rua das Palmeiras, 13
22h

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Woodstock em Vinil

Woodstock em Vinil
Há exatos 40 anos, nos dias 15, 16 e 17 de agosto de 1969, aconteceu um dos eventos mais importantes da história do rock, o Festival de Woodstock. Como poucos eventos históricos, Woodstock tornou-se uma espécie de herança cultural da América para o mundo, e transformou-se no maior símbolo da geração flower power dos anos 60 e do movimento hippie. Com um público calculado em 500 mil pessoas, que surpreendeu até os organizadores, o festival traia um pouco do que de melhor havia no rock nos anos 60, entre novatos e bandas e artistas consagrados. O documentário sobre o evento, que em sua versão original tinha três horas de duração, foi um sucesso de bilheteria, e ajudou a perpetuar o mito em torno do que significou o Festival de Woodstock para a história do rock e dos nos 60 de uma forma geral. Com performances históricas de Jimi Hendrix, Santana, The Who, Joe Cocker, Canned Heat, Ten Years After, Johnny Winter e Crosby, Stills, Nash & Young, entre outros, o Festival de Woodstock tornou-se um marco histórico. A Noite do Vinil da próxima quarta-feira irá lembrar os 40 anos de Woodstock com o álbum duplo gravado ao vivo no festival e discos de artistas e bandas que participaram do evento.


Apareça por lá: Quarta-feira, dia 12/08/09Taberna Don Tutti, 22:00h.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Coletâneas da MPB na Noite do Vinil

Coletâneas da MPB na Noite do Vinil
A Noite do Vinil vai resgatar algumas coletâneas da MPB que saíram em vinil, principalmente na década de 1980, nesta quarta-feira, dia 5 de agosto. Globo de Ouro, Verão 84, MPB 80, MPB Shell, Programa Especial e Brilho da MPB, estão entre as preciosidades. Nestas coletâneas poderemos conferir clássicos da MPB como Planeta Água, Canteiros, Ouro de Tolo, Eu nasci a dez mil anos atrás, Lá vem o Brasil descendo a ladeira, Mas que nada, entre outros. Será a oportunidade de ouvir numa mesma noite, artistas como Amelinha, Sandra Sá, Zé Ramalho, Jane Duboc, Leci Brandão, Eduardo Duzek, Zezé Motta, Oswaldo Montenegro, Jessé, Baby Consuelo, Joice, Guilhermew Arantes, Rosana, Boca Livre, Walter Franco, Fagner, Raul Seixas, Belchior, Rita Lee, Marcos Vale, Toquinho, Moraes Moreira, Jorge Ben Jor, Alceu Valença, Zé Rodrix, Beth Carvalho, Wanderley Cardoso, Moacyr Franco, Roberto Leal, Jane & Herondy, Absyntho, Barão Vermelho, Pepel Gomes, Grafite, Rádio Táxi, entre outros.

Então fica o convite:
Taberna Dom Tutti
Rua das Palmeiras, 13 – atrás do churrasquinho do Luiz na 28 de março.
A partir das 22h

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Gonzagão e Gonzaguinha na Noite do Vinil



Gonzagão e Gonzaguinha na Noite do Vinil

A Noite do Vinil vai reunir pai e filho nesta quarta-feira, dia 29 de julho. Gonzaguinha e Gonzagão estarão juntos, mesmo tendo estilos diferentes. O acervo maior será de Gonzaguinha, mas não podíamos deixar de unir os dois numa mesma noite.

Gonzaguinha
Luiz Gonzafa Jr. - Gonzaguinha é filho do conhecido cantor e compositor, Luiz Gonzaga e nasceu no dia 22 de setembro de 1945, no Rio de Janeiro. Herdou do pai o nome, Luiz Gonzaga Nascimento Filho e, como o pai, tinha o talento para a música. Sua mãe, Odiléia, era uma cantora e dançarina que morreu de tuberculose ainda muito moça, com apenas 22 anos de idade, deixando Gonzaguinha órfão aos dois anos.

Em função da dificuldade de seu pai para criá-lo, foi entregue a seus padrinhos, Seo Xavier e Dona Dina. Sua infância foi passada no morro de São Carlos, no bairro do Estácio onde Gonzaguinha conviveu com a miséria, a falta de infra-estrutura e todas as dificuldades que existem em uma favela. Aos 16 anos foi morar com o pai para poder dar continuidade aos seus estudos, já que seus padrinhos não tinham condições financeiras para isso. Mas não foi fácil. Teve desavenças com a mulher de seu pai e, por causa disso, foi para um colégio interno. Seus estudos o levaram à Faculdade de Ciências Econômicas Cândido Mendes, no Rio de Janeiro.

Durante seu período universitário entrou em contato com outros músicos novos como ele. Fez parte do grupo MAU (Movimento Artístico Universitário) junto com Ivan Lins, Dominguinhos, Aldir Blanc e César Costa Filho.

Participava de festivais e já começava a despontar pelas suas letras sempre com forte teor social. Aliás, essa era uma marca em sua carreira. Suas letras eram provocativas e, em virtude do regime militar, estava sempre tendo que driblar a censura. Em 73 se apresentou no programa de Flávio Cavalcante e causou grande espanto pelo teor de suas música. Gonzaguinha era agressivo e irônico. Recebeu uma advertência da censura e muitas críticas, mas teve um lado positivo. Seu compacto que estava encalhado nas prateleiras foi rapidamente vendido. Começou aí a carreira de Gonzaguinha. Era um sucesso na Rádio Tamoio e logo veio a gravar seu primeiro long-play.

Com o passar do tempo percebeu que suas letras não alcançavam o público que ele queria tocar. Assim deu uma guinada na carreira e começou a ser mais leve. De certa forma, os tempos haviam mudado e o discurso foi se adaptando às circunstâncias.

No ano de 1976 lançou o disco “ Começaria Tudo Outra Vez” onde conseguiu o sucesso entre as massas. A partir daí se consolidou como compositor sendo gravado por cantoras como Elis Regina, Simone e Maria Bethânia. No dia 9 de abril de 1991 Gonzaguinha morre em um acidente de carro em uma estrada do sul do Paraná. E o Brasil perdia mais um grande compositor...

Então fica o convite:
Taberna Dom Tutti
Rua das Palmeiras, 13 – atrás do churrasquinho do Luiz na 28 de março.

Quarta-feira, 29 de julho
A partir das 22h

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A NOITE DO VINIL - DIA DO AMIGO

A NOITE DO VINIL desta quarta-feira, dia 22/07, será em reverência ao DIA DO AMIGO.
Quer coisa melhor que curtir um amigo ao som de um bom vinil, um bom papo, uma "vejinha" gelada...?! Então, é só passar na Taberna Don Tutti, após às 22h.

Por lá, ouviremos mais que grandes intérpretes e compositores. Ouviremos músicas que resultaram de grandes e sólidas parcerias, como por exemplo:

Milton Nascimento e suas famosas composições com Wagner Tiso; Roberto Carlos com Erasmo Carlos; Vinícius e Tom Jobim, Vinicius e Toquinho; João Bosco e Aldir Blanc; Tom Jobim, Francis Hime e Edu Lobo + Chico Buarque... para Elis Regina; ainda Chico para Nara Leão, Maria Bethânia e Gal Costa; Marina Lima e as suas canções com o eterno parceiro e irmão Antônio Cícero e Wally Salomão; Rita Lee e Roberto; Paulinho da Viola que permeia por Cartola, Candeia, Elton Medeiros a Arnaldo Antunes e Marisa Monte; Cazuza e Frejat = Barão Vermelho... E outros. Enfim, teremos "de um tudo". Gostou?

Esperamos você por lá.

Sobre o DIA DO AMIGO:
Dia do Amigo foi adotado em Buenos Aires, na Argentina, com o Decreto nº 235/79, sendo que foi gradualmente adotado em outras partes do mundo. A data foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Ele se inspirou na chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, considerando a conquista não somente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo. Assim, durante um ano, o argentino divulgou o lema "Meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro".Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo, é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras, na teoria.No Brasil, o dia do amigo também é comemorado em 20 de julhofonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_amigo

Noite do Vinil homenageia Toquinho


Noite do Vinil homenageia Toquinho

Aquarela
Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo...
Corro o lápis em torno
Da mão e me dou uma luva
E se faço chover
Com dois riscos
Tenho um guarda-chuva...
Se um pinguinho de tinta
Cai num pedacinho
Azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota
A voar no céu...
Vai voando
Contornando a imensa
Curva Norte e Sul
Vou com ela
Viajando Havaí
Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela
Branco navegando
É tanto céu e mar
Num beijo azul...


Quarta-feira, dia 15 de julho é dia de curtir a obra do grande músico e compositor Toquinho, batizado como Antonio Pecci Filho. Nasceu em São Paulo, no dia 6 de julho de 1946. Na primeira infância, a mãe o chamava de "meu toquinho de gente". E o apelido "Toquinho" permaneceu identificando-o depois como um dos mais expressivos artistas da música popular brasileira.
Parceria
O encontro profissional entre Vinicius de Moraes e Toquinho se alastraria por 11 anos de uma parceria que encantou o Brasil e o mundo com uma constante produtividade nos mais variados sentidos da música: criaram cerca de 120 canções, gravaram em torno de 25 Lps no Brasil e no exterior, atuaram em mais de 1.000 shows por palcos brasileiros, europeus e latino-americanos.
Noite do Vinil – Quarta-feira, dia 15 de julho às 22h, na Taberna Dom Tutti

Noite do Vinil Rock e Blues


Noite do Vinil Rock e Blues
Na próxima Noite do Vinil, dia 8 de junho, faremos uma prévia do que vai rolar na participação da Noite do Vinil na homenagem ao músico Luizz Ribeiro, na Virada Cultural que acontecerá nos dias 12 e 13 de junho no Shopping Estrada.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Homenagem a Michael Jackson

Homenagem a Michael Jackson
A Noite do Vinil presta homenagem póstuna ao grande artista Michael Jackson nesta quarta-feira, dia 01 de julho, à partir das 22h na Taberna Dom Tutti.
O Artista
Michael Joseph Jackson ou simplesmente Michael Jackson nasceu em Gary em 29 de agosto de 1958 e faleceu em Los Angeles em 25 de junho de 2009. Começou a cantar e a dançar aos cinco anos de idade, iniciando-se na carreira profissional aos onze anos como vocalista dos Jackson 5; começou logo depois uma carreira solo em 1971, permanecendo como membro do grupo. Apelidado nos anos seguintes de "King of Pop" ("rei da música pop"), cinco de seus álbuns de estúdio se tornaram os mais vendidos mundialmente de todos os tempos: Off the Wall (1979), Thriller (1982), Bad (1987), Dangerous (1991) e HIStory: Past, Present and Future – Book I (1995). Lançou-se em carreira solo no início da década de 1970, ainda pela Motown, gravadora responsável pelo sucesso do grupo formado por ele e os irmãos. Em idade adulta, gravou o álbum mais vendido da história, Thriller.

Noite do Vinil - Chico Buarque


Noite do Vinil - Chico Buarque

A dor da gente não sai no jornal..." mas poderá ser ouvida na próxima NOITE do VINIL, nesta quarta-feira, dia 24/06/09, após as 22h, na Taberna Don Tutti, em homenagem ao grande artesão da música CHICO BUARQUE, que completou 65 anos.

Olhos que hipnotizam, um jeito tímido que continua encantando uma legião de fãs, dom de compor músicas incríveis e cantá-las de um jeito que, mesmo sem a voz maviosa, encanta. Não é tarefa fácil enumerar as qualidades artísticas e os demais atributos Chico Buarque de Hollanda. É assunto "pra mais de metro". O fato é que, aos 65 anos, que completou no último dia 19/06, Chico continua cantando, escrevendo como nunca e com tudo em cima. E como sou eu quem está elaborando este release, posso dizer: entrou pra história como o idoso mais lindo, mais tudo de bom do país. rsrs!!!

Filho do historiador Sergio Buarque de Hollanda, irmão da cantora Miúcha, Chico Buarque de Hollanda cresceu entre feras da música e da literatura brasileira. Vinicius de Moraes, que mais tarde virou parceiro, Baden Powell e Oscar Castro Neves, amigos dos pais ou da irmã, freqüentavam sua casa desde quando ele era menino. Em meio a esse cenário, em 1964, decidiu se lançar no mundo artístico participando dos festivais de música brasileira que fervilhavam naquela época. Suas primeiras composições, 'Pedro Pedreiro' e 'Sonho de um Carnaval', foram lançadas no ano seguinte, quando gravou seu primeiro compacto. Mas foi em 1966, com o primeiro lugar no Festival de Música da TV Record, que Chico ficou conhecido no Brasil inteiro. Sua música, 'A Banda', interpretada pela cantora Nara Leão, dividiu com 'Disparada', de Geraldo Vandré e Theo de Barros, o prêmio maior do Festival daquele ano.

Chico compôs grandes sucessos, como 'Roda Viva', 'Carolina' e 'Acorda Amor' gravou um de seus discos mais bem sucedidos, 'Construção', de 1971, fez músicas para o cinema, criou os espetáculos teatrais como 'Gota D’água' e 'Ópera do Malandro', foi perseguido pela ditadura militar - época em que precisou se exilar na Europa - se aventurou na literatura e escreveu os romances 'Estorvo', 'Benjamim' e 'Budapeste', que acaba de virar filme. Recentemente lançou 'Leite Derramado', sua quarta obra literária. Pé quente, levou para a Mangueira o título do Carnaval do Rio de Janeiro, em 1998, quando a escola transformou a trajetória de Chico em samba enredo. A dedicação ao último projeto literário, no entanto, fez o artista colocar o lado musical em stand by. Seu último CD, 'Carioca', foi lançado em 2006, após um período de oito anos sem gravar um disco inédito.

OUVINDO CHICO
Embora fosse preciso muitas Noites do Vinil para ouvirmos todas as músicas de Chico Buarque - são aproximadamente 500 canções - vamos "pinçar" aquelas que se mais relevantes nas várias fases da carreira do artista, encontradas em vinil. Teremos Chico cantado por ele próprio e por outros intérpretes.

Esperamos você lá.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Irreverência no Rock Nacional

Irreverência no Rock Nacional
“O rock brasileiro é uma farsa comercial” (João Gordo)
A energia e a irreverência das bandas de rock brasileiras dos anos 80 estará presente na próxima Noite do Vinil, quarta-feira dia 17 de junho. Bandas como Camisa de Vênus, Plebe Rude, Ultraje a Rigor, Leo Jaime, Inimigos do Rei... estarão no acervo de bolachões executados na quarta-feira na Taberna Dom Tutti, a partir das 22h.

Ultraje a rigor
O Ultraje a rigor foi formado no final de 1980, inicialmente como uma banda de covers, principalmente Beatles, rock dos anos 60, punk e new wave. Nós vamos invadir sua praia - Seu primeiro LP, "Nós vamos invadir sua praia", lançado a seguir e puxado inicialmente por "Ciúme", foi um enorme sucesso. Foi o primeiro LP de rock nacional a conseguir discos de ouro e platina. Das 11 músicas do disco, 9 foram amplamente executadas e o Ultraje quebrou recordes de público em diversas casas de shows no Brasil inteiro.

Leo Jaime
Os anos 80 foi a década mais frutífera para o pop/rock brasileiro. Diversos cantores e bandas do gênero conheceram o apogeu do sucesso neste período e boa parte destes ainda continuam na ativa até hoje, influenciando gerações há vinte ou mais - parte do cancioneiro das bandas pop/rock da atualidade passa pela década de 80 e seus clássicos. Um destes nomes mais significativos foi Léo Jaime que, com seu rock colegial, emplacou diversos hits e era um dos mais solicitados nas emissoras de rádio e festinhas juvenis da época. Uma das marcas registradas de suas músicas era o espírito retrô, meio anos 50/60, alternando letras pré-adolescentes como em "A vida não presta" e "As sete vampiras" com assuntos mais sérios, como "só" e "Nada mudou". Outra característica presente nas músicas de Léo era o sarcasmo. "O Pobre" e "Conquistador barato" são exemplos disso.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Noite do Vinil - Românticas

www.reedmidem.com/.../highres/AznavourHD
Noite Romântica terá Charles Aznavour - maior ícone da música romântica francesa

A NOITE DO VINIL desta quarta-feira, dia 10/06 será em homenagem ai Dia dos Namorados e terá o tema “O AMOR ESTÁ NO AR”. A noite promete muito romantismo reunido nos antigos bolachões. Para esta edição foram selecionados discos preterivelmente de coletâneas de músicas românticas nacionais e internacionais, mas também terá espaço para as famosas trilhas francesas e italianas. Clássicos de Charles Aznavour terão presença garantida, como “She”.
Como disse a colaboradora Aucilene Freitas, “E música é uma das melhores maneiras de recordar! Cada uma se torna trilha sonora de um momento da sua vida. Tem aquela que é a marca do seu relacionamento, outra que te lembra o primeiro beijo, uma viagem... e também têm aquelas de momento de fossa, que te acompanham quando está triste, perdeu seu amor, está refletindo na vida. Por todos esses motivos, selecionamos algumas músicas românticas, que falam de amor para vocês”.
Então, tenha você encontrado ou não sua alma gêmea, esteja ou não em companhia dela, não importa... Vá a Taberna Don Tutti, a partir das 22h, antevéspera do Dia dos Namorados (quando o amor já está no ar). Leve seu vinil de preferência para ouvir.

Taberna Dom Tutti
Rua das Palmeiras, 13
Atrás do Churrasquinho do Luiz na 28 de março (Pq. Alzira Vargas).

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Música Folk na Noite do Vinil

Música Folk na Noite do Vinil desta quarta-feira, dia 3 de junho
A Noite do Vinil desta quarta-feira, dia 3 de junho, destaca a Folk Music, através de seus mais consagrados representantes: Bob Dylan e Simon and Garfunkel. O vinil acontece na Taberna Dom Tutty na Rua das Palmeiras, 13, a partir das 22h.

Música Folk
Este tipo de tem um significado específico quando se diz que pertence à música popular, pois ele é uma descendência cultural da música tradicional rural.A música tradicional folk é entendida especificamente como uma música folclórica rural que sobrevive melhor em zonas onde a sociedade ainda não foi afetada pela comunicação de massas e pela comercialização da cultura.

BOB DYLAN
Robert Allen Zimmerman, mais conhecido como Bob Dylan, (Duluth, 24 de maio de 1941) é um cantor e compositor americano. Nascido no estado de Minnesota, neto de imigrantes judeus-russos, aos dez anos de idade Dylan escreveu seus primeiros poemas e, ainda adolescente, aprendeu piano e guitarra sozinho. Começou cantando em grupos de rock, imitando Little Richard e Buddy Holly, mas quando foi para a Universidade de Mineapólis em 1959, voltou-se para a folk music, impressionado com a obra musical do lendário cantador folk Woody Guthrie, a quem foi visitar em New York em 1961.

Dylan já lançou mais de 45 álbuns desde 1962, quando lançou seu primeiro disco, “Bob Dylan”, dedicado ao folk tradicional. Seu segundo álbum, “The Freewhellin’ Bob Dylan”(1963), contendo apenas canções de sua autoria, consagrou o músico com o hit “Blowin’ in the Wind”, que se tornou um hino do movimento dos direitos civis. Além desta, canções como “A hards-rain a gonna-fall”, “Masters Of War”, entre outras, tornaram-se clássicas como músicas de “protesto”, embora Dylan mais tarde recusasse o rótulo de “cantor de protesto”. Estas músicas, que entre outras compostas por ele, abordavam temas sociais e políticos numa linguagem poética, o tornaram um fenômeno entre os jovens artistas folk da época, levando-o ao estrelato folk, principalmente após sua participação no Newport Folk Festival de 1963, onde foi promovido pela “rainha” folk da época, a cantora Joan Baez. O sucesso do álbum “The Times They Are-A-Changing” (1964) apenas consolidou esta posição.

Bob Dylan fez parte do movimento Folk Pop dos anos 60 / 70 que é um folk contemporâneo.
O ritmo de música folk normalmente era usado para fazer trabalhos mais laborosos como remar, ou puxar peso, ou levantar uma vela num navio. Para distinguir música folk é mais pelos arranjos e estilo musical, normalmente mais simples, porém existe bandas como Clannad, ou The Pogues, ou nos anos 70 Steeleye Span, até Jethro Tull que baseou suas músicas com uma música Folk, usando instrumentos tradicionais e medievais etc.
Para tentar determinar música folk só pelo ritmo seria um pouco mais difícil, mas possível, porque existe tantos estilos, a música foi dedicado ao cotidiano daquela época, então a vida de um trabalhador de uma fábrica de algodão seria diferente de um ajudante de um fazendeiro, consequentemente os ritmos seriem diferentes.
Simon and Garfunkel
Simon and Garfunkel formaram, provavelmente, a mais famosa dupla norte-americana de folk-rock dos anos 60, apresentando Paul Simon e Arthur ‘Art’ Garfunkel. Os dois se conheceram ainda no colégio, em 1953, quando interpretaram em uma encenação de Alice no País das Maravilhas (Simon como o Coelho Branco e Garfunkel como o Gato de Cheshire). Filhos da comunidade judaica do Brooklin, em Nova York, em 1957, formaram a dupla adolescente Tom and Jerry, e conseguiram um relativo sucesso com o hit “Hey Schoolgirl”. No início dos anos 60, a parceria momentaneamente se desfez, quando Paul Simon foi cursar a Faculdade de Letras, mas em 1963 voltaram a trabalhar juntos. Aproveitando a onda folk da época, lançaram pela gravadora Columbia um álbum acústico em 1964, que não teve repercussão. Reunia canções folk tradicionais como “Pretty Peggie-O”, spiritualls como “Go tell in the Mountain” e canções de Simon, como a conhecida “The Sound of Silence”,já com as belas e características harmonias vocais da dupla. Como venderam muito pouco, Paul Simon foi tentar a sorte no circuito folk inglês e ao retornar a América em 1965, encontrou “The Sound of Silence”, lançada em single, com acompanhamento de baixo, guitarra e bateria, no topo das paradas! A gravadora acrescentara estes instrumentos a gravação acústica de 1964 e transformou-o num clássico do folk-rock. Reencontrando-se com Garfunkel, Paul Simon entrou rapidamente em estúdio para gravar um novo álbum, desta vez com instrumentos elétricos e devidamente chamado The Sound of Silence.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Noite do Vinil - Benito de Paula

Noite do Vinil - Benito de Paula
Uday Veloso, ou melhor, Benito di Paula será o homenageado desta semana na Noite do Vinil. Natural de Nova Friburgo, se destacou no cenário musical brasileiro como Pianista, Cantor e Compositor. Na década de 1960 trabalhou como crooner em boates do Rio de Janeiro. Em seguida, passou a cantar e a tocar piano em casas noturnas de Santos, SP.
Sua composição "Retalhos de cetim" fez grande sucesso em casas noturnas de São Paulo. Em virtude do sucesso desta música foi convidado a gravar um compacto pela Copacabana, porém com a música "Ela". "Retalhos de cetim" só foi gravada num segundo compacto pela mesma gravadora. Esta mesma composição lhe abriu as portas para o sucesso no Brasil e no exterior, tendo sido gravada por Jair Rodrigues, pela orquestra de Paul Mauriat e pelo guitarrista americano Charlie Byrd, figurando também entre as composições selecionadas pelo historiador Jairo Severiano como um dos maiores sucessos do ano de 1973.

Em 1974, 1975 e 1976, respectivamente, mais três composições de sua autoria fizeram sucesso: "Se não for amor", "Beleza que é você mulher" e "Vai ficar na saudade". Em 1975, lançou a música "Charlie Brown", que obteve grande sucesso, a ponto de Chico Buarque referir-se a Charlie Brown como se fosse personagem real.

No ano de 1977, lançou pela Copacabana o LP "Benito Di Paula", que contou com a participação especial do regional do Canhoto. Em 1981, gravou o LP "Benito Di Paula", pela EMI Odeon BR. Retornou à gravadora Copacabana em 1987 gravando mais um LP que levava seu nome como título. Por sua figura pouco comum entre os sambistas da época (bigode e cabelos longos) e seus sambas românticos, foi rotulado como cafona e brega.


O vinil acontece na quarta-feira, dia 20 de maio, a partir das 22h na Taberna Dom Tutti – Rua das palmeiras, 13 (atrás do Churrasquinho do Luiz, na Av. 28 de março)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Noite do Vinil promove uma Kizomba – a festa da raça

Noite do Vinil promove uma Kizomba – a festa da raça
“A inegável influência negra na musica brasileira transformou-a numa das mais ricas do planeta, se não fossem nossos irmãos africanos que para aqui vieram sofrer no cativeiro infortúnios de toda ordem não teríamos a oportunidade de penetrar e incorporar toa a sua riqueza cultural, mas se o preço para essa inserção da cultura negra em nossos costumes foi muito dura e cruel, o que dela temos hoje é um patrimônio inestimável. Deve-se também aqui exaltar a obstinação e a luta de nossos ancestrais africanos em não deixar que suas matrizes culturais fossem excluídas da convivência cotidiana de nossa sociedade impondo-a com muita luta a sua penetração e adquirindo ao longo da história o lugar de destaque que hoje muito nos orgulha. Dessa contribuição temos no caso da musica popular, o samba como a sua maior representação”.
Luiz Américo Lisboa Junior, pesquisador da história da música popular brasileira.

Nesta quarta-feira, dia 13 de maio, a Noite do Vinil exalta a africanidade na Música Popular Brasileira, já que neste mesmo dia, em 1888, foi assinada pela princesa-regente Isabel, filha de D. Pedro II, a Lei 3.353, conhecida como Lei Áurea. Este documento determinou a libertação imediata de 700 mil escravos trazidos da África que viviam no Brasil.
Nomes como Ataulfo Alves, Luiz Melodia, Tim Maia, Jorge Bem Jor, Wilson Simonal, Pixinguinha, Jair Rodrigues, Gilberto Gil, Clementina de Jesus, entre outros estarão sendo apresentados através dos discos de vinil da coleção do organizador Wellington Cordeiro, mas quem tiver algum disco que represente a raça negra pode levar que será executado. Entre as preciosidades, o disco “O canto livre de Angola” disco gravado na apresentação da embaixada de músicos angolanos no Brasil em 1983.

Entre as músicas que serão ouvidas, está:

Kizomba, A Festa da Raça
Composição: Luiz Carlos da Vila
Interpretação: Emílio Santiago

Valeu, Zumbi
O grito forte dos Palmares
Que correu terra, céus e mares
Influenciando a abolição
Zumbi, valeu
Hoje a Vila é Kizomba
É batuque, canto e dança
Jongo e Maracatu
Vem, menininha
Pra dançar o Caxambu

Ô,ô, Ô,ô
Nega mina
Anastácia não se deixou escravizar
Ô,ô
Ô,ô,ô,ô
Clementina, o pagode é o partido popular
Sacerdote ergue a taça
Convocando toda a massa
Neste evento que congraça
Gente de todas as raças
Numa mesma emoção

Esta Kizomba é nossa constituição
Esta Kizomba é nossa constituição

Que magia
Reza, ajeum e Orixá
Tem a força da cultura
Tem a arte e a bravura
E o bom jogo de cintura
Faz valer seus ideais
E a beleza pura dos seus rituais

Vem a Lua de Luanda
Para iluminar a rua
Nossa sede e nossa sede
De que o aparthaid se destrua

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Noite do Vinil em dose dupla esta semana

Noite do Vinil faz homenagem ao Dia das Mães com as vozes femininas da MPB
Sabemos que a mulher em algumas civilizações, durante muitos anos teve um papel diferenciado, um tratamento direcionado ao seu papel de “responsável pela procriação e perpetuação da espécie” ou então, quando não respondia a esse papel era marginalizada, bem como aos que com elas se relacionassem.
Na poesia, na música, a mulher sempre foi uma musa inspiradora de grandes paixões, mas nem sempre foi homenageada de forma aberta, liberal. Enquanto musicista então, a mulher não tinha oportunidade, pois socialmente este papel cabia ao homem. .
Porém, em quaisquer das áreas da vida humana, há mulheres que marcam com maior intensidade (no Brasil e no mundo), quer pelo brilho de seu talento, quer pela firmeza de sua convicção, quer pela autenticidade de sua fé... E não seria diferente em nosso país. Temos a nossa Ivone Lara que quis que "seu sonho fosse buscar quem mora longe"... Chiquinha Gonzaga que "abriu alas", "Cortou Jacas" e chegou lá!... A grande e irrverente Rita que gritou "que não provocasse... que era mais mais macho que muito homem"...
E são esta maravilhosas mulheres, com "M" maiúsculo, da música brasileira que vamos ouvir nessa próxima Noite do Vinil - dia 06-05-09 -na Taberna Don Tutti, rua das palmeiras, 13 após as 22h.

Leve o vinil de sua preferida e junte-se a nós. Aucilene vai levar os seus Lps: Marina Lima, Rita Lee, Elis Regina, Leila Pinheiro, Olivia Byington, Elza Soares, Nara Leão, Nana Caymmi, Marisa Monte, Maria Bethânia, Leny Andrade, Clementina de Jesus, Amelinha, Angela Ro Ro, Alaíde Costa, Elba Ramalho, Joana, Gal Costa...

Vinil na Morada do Samba
Já na quinta-feira, dia 7 de maio, na Morada do Samba, Lene Moraes recebe o projeto Noite do Vinil pra homenagear as mães... BRASILEIRAS COMUNS.
Vai ser uma festa do samba para as mulheres.
Por ser muito grande o acervo para quarta-feira de discos que falam sobre mulheres e cantados por mulheres, vamos dar continuidade na quinta-feira na Morada do Samba. O samba não vai parar!!!
O Wellington já separou coisas fantásticas!!!!
E vc também pode levar o seu vinil e fazer uma homenagem as mamães e as mulheres do nosso Brasil em rítimo de SAMBA.

O samba na morada começa às 21h
Rua 28 de março (próximo ao trevo para as praias)


A malandragem de Bezerra da Silva, Moreira da Silva e Dicró estará reunida numa homenagem ao Dia do Trabalhador.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Noite do Vinil Reggae

Colaborou com a Arte: Brain Dead... O Abominável!


Aproveitando o mês dedicado ao reggae no evento Raízes do Reggae, promovido pelo SESC, a Noite do Vinil da próxima quarta na Taberna Dom Tutti vai destacar o ritmo jamaicano. O reggae é uma música rica de ritmo, mas ao mesmo tempo primitiva e tribal. O reggae é hipnótico, é uma música de transe, uma tempestade cultural. Uma grande parte da atração que o reggae exerce sobre a audiência ocidental baseia-se na cólera e no protesto que as letras engajadas encerram.Servindo de porta-voz da filosofia rastafari, o reggae começou a ganhar o mundo nos nos 70, com a ascenção internacional da carreira de seu maior profeta e divulgador, Bob Marley. A partir daí outros nomes que fizeram e fazem a história do reggae também foram ganhando destaque, como Peter Tosh, Jimmy Cliff, Lee Perry, Linton Kwesi Jonhson, Augustus Pablo, Yellowman, e muitos outros. E são alguns desses nomes que a Noite do Vinil - Reggae irá apresentar na próxima quarta-feira.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Noite do Vinil - Alcione

A Noite do Vinil desta semana vai ser marron. Será apresentado os Lps gravados por Alcione. Com sua voz marcante que conquistou seu espaço no mundo do samba. São poucas as mulheres que quebraram a barreira do domínio masculino neste estilo musical, marcado pela boemia e pela malandragem. Dificuldade maior ainda para ela, vinda do Maranhão e adentrando o gueto carioca.
O Vinil acontece nesta quarta-feira, dia 15 de abril às 22h na Taberna Dom Tutti, localizado à Rua das Palmeiras, 13, próximo ao Parque Alzira Vargas (atrás do Churrasquinho do Luiz na 28 de março).

Alcione
Cantora. Instrumentista. Compositora.

O pai, João Carlos Dias Nazareth, foi mestre de banda da Polícia Militar de São Luís do Maranhão e professor de música. Foi ele quem lhe ensinou, ainda cedo, a tocar diversos instrumentos de sopro, como o clarinete, que começou a estudar aos 13 anos. Com essa idade, tocava e cantava em festas de amigos e familiares.

Sua primeira apresentação foi aos 12 anos, na Orquestra Jazz Guarani, da qual seu pai era integrante. Certa noite, o crooner da orquestra ficou rouco, sendo substituído pela menina, que, mais tarde, ficou conhecida como "Marrom". Na ocasião cantou com sucesso a música "Palma branca" e o fado "Ai, Mouraria".

Em 1968 mudou-se para o Rio de Janeiro indo trabalhar em uma loja de discos.

Começou cantando na noite, levada pelo cantor Everardo, que ensaiava no Little Club, boate situada no conhecido Beco das Garrafas, reduto histórico do nascimento da bossa nova, em Copacabana.

Destacou-se ao vencer as duas primeiras eliminatórias do programa "A Grande Chance", de Flávio Cavalcanti. Nessa mesma época, assinou o primeiro contrato profissional com a TV Excelsior, apresentando-se no programa "Sendas do Sucesso". Depois de seis meses nessa emissora, realizou uma turnê de quatro meses pela América Latina.

Em 1970, viajou também à Europa, onde ficou por dois anos, principalmente na Itália. Nessa época, costumava apresentar-se com o cantor Emílio Santiago, na boate "Preto 22", de Flávio Cavalcanti, em Ipanema, Rio de Janeiro.

Em meados dos anos 70, foi para São Paulo apresentar-se no "Blow-up", onde conheceu o cantor Jair Rodrigues, que a levou para a gravadora PolyGram, na qual no ano de 1972 gravou o primeiro compacto simples, no qual constavam "Figa de Guiné" (Reginaldo Bessa e Nei Lopes) e "O sonho acabou".

Lançou outros compactos simples e viajou, em 1973, para o México.

Em 1974, participou do "Festival da Canção Portuguesa". No ano seguinte, gravou, pela Philips, um compacto duplo com quatro sambas-enredo: Mangueira, São Carlos, Padre Miguel e Salgueiro. Ainda neste ano, lançou, pela mesma gravadora, o primeiro LP, "A voz do samba", no qual interpretou "Acorda que eu quero ver" (Carlos Dafé), "É amor... Deixa doer" (Mita), "Aruandê" (Edil Pacheco e Nélson Rufino) e "Batuque feiticeiro" (Candeia). Devido a dois grandes sucessos do disco, "Não deixe o samba morrer" (Edson e Aluísio) e "O surdo" (Totonho e Paulinho Rezende), ganhou o primeiro "Disco de Ouro".

Em 1976, lançou o LP "Morte de um poeta", do qual se destacaram os sucessos "Lá vem você" (Totonho, Paulinho Rezende e Zayrinha), "Morte de um poeta" (Totonho e Paulinho Rezende) e "É melhor dizer adeus" (Mita). No disco foi incluída também a composição "Jesuino Galo Doido" (Antonio Carlos e Jocafi), trilha sonora do filme "Pastores da Noite", baseado em obra de Jorge Amado.

O disco de 1977, "Pra que chorar", vendeu 400 mil cópias, consagrando-a como cantora nacionalmente conhecida. Desse disco, despontaram vários sucessos de sua carreira, como "Ilha de maré" (Lupa e Walmir Lima), "Pedra que não cria limo" (Vevé Calazans e Nilton Alecrim), "Pandeiro é meu nome" (Venâncio e Chico da Silva) e a faixa-título "Pra que chorar" (Baden Powell e Vinicius de Moraes). No ano seguinte, em 1978, lançou o LP "Alerta Geral", nome do programa de música popular brasileira da Rede Globo, dirigido por Augusto César Vannucci e escrito por Ricardo Cravo Albin, comandado pela "Marrom" durante dois anos. Desse disco, várias composições fizeram sucesso, entre elas "Sufoco" (Chico da Silva e Antonio José), "Entre a sola e o salto" (Giberto Gil), "Eu sou a marrom" (Roberto Corrêa e Sylvio Son) e "Zelão" (Sérgio Ricardo).

Em 1979, com a composição "Gostoso veneno", de Wilson Moreira e Nei Lopes, ficou em primeiro lugar nas paradas de sucesso de todo o país. A música deu título ao LP, que trouxe, entre outras, "Menino sem juízo" (Paulinho Rezende e Chico Roque), "Rio antigo" (Nonato Buzar e Chico Anísio) e "Dia de graça" (Candeia). Um ano depois, ainda pela gravadora Philips, lançou o disco "E vamos à luta", no qual interpretou "Meu dia de graça" (Dedé da Portela e Sérgio Fonseca), "Quadro de Ismael" (Carlos Dafé e Toninho Lemos), "Eu sei" (Cartola), faixa que contou com a participação especial do compositor, e, ainda, a faixa-título, de autoria de Gonzaguinha.

Em 1981, no LP "Alcione", interpretou "Minha filosofia" (Aluízio Machado), "Novo amor" (Arlindo Cruz e Rixxa), "O pandeiro é meu" (Zé do Maranhão e Cidney Rocha) e "Pintura sem arte" (Candeia).

Em 1982 lançou o disco "Vamos arrepiar" pela BMG. Neste mesmo ano, em comemoração aos dez anos de carreira fonográfica, sua gravadora lançou a coletânea "Alcione dez anos depois", na qual foram reunidos alguns de seus sucessos. No ano seguinte, pela gravadora RCA, lançou o LP "Almas & corações", disco no qual incluiu uma composição de sua autoria, "Amor em tom menor", em parceria com Nilton Barros, além de outros sucessos, como "Um ser de luz" (João Nogueira, Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro), música em homenagem à Clara Nunes, falecida naquele ano e de quem fora amiga por muito tempo. Anos mais tarde, Alcione viria a lhe prestar outra homenagem.

Em 1984, no disco "Da cor do Brasil", interpretou "A luz do vencedor" (Candeia e Luiz Carlos da Vila), "Mangueira Estação Primeira" (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro) e "Roda ciranda" (Martinho da Vila), faixa que contou com a participação especial de Maria Bethânia.

Em 1985, destacou-se com a gravação da música "Nem morta", no LP "Fogo da Vida". Deste mesmo disco, outras composições tornaram-se sucesso, como "Mesa de bar" (Gonzaguinha) e "Ara-Keto" (Edil Pacheco e Paulo César Pinheiro).

Em 1987, no disco "Nosso nome: resistência", incluiu "Ou ela ou eu" (Flávio Augusto e Carlos Rocha), "Afreketê" (Edil Pacheco e Paulo César Pinheiro) e "Raio de luar" (Dauro do Salgueiro e Nei Lopes), entre outras. No ano posterior, ainda pela gravadora RCA, lançou o LP "Ouro & cobre", no qual interpretou "Toque macio" (Alberto Gino), "Vizinha faladeira" (Arlindo Cruz, Luiz Carlos da Vila e Acyr Marques) e a faixa-título "Ouro & cobre" (Anézio e Wilson Bombeiro).

Em 1992, lançou o LP "Pulsa coração", no qual interpretou "Delírios de amor" (Chico Roque e Carlos Colla), "Mironga do mato" (Wilson Moreira e Nei Lopes) e "Coração brasileiro" (Arlindo Cruz, Franco e Acyr Marques).

Em 1995, participou do disco-homenagem "Clara Nunes com vida", no qual fez dueto (com voz incluída posteriormente) com Clara Nunes na faixa "Sem companhia" (Ivor Lancellotti e Paulo César Pinheiro).

Informações:
http://www.dicionariompb.com.br

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Luiz Melodia no Vinil

A Noite do Vinil desta semana se rende ao talento de Luiz Melodia. O cantor terá seus bolachões executados na quarta-feira na Taberna Dom Tutti, a partir das 22h. O acervo é do colecionador campista Marcio Aquino.
Taberna Dom Tutti – Rua das Palmeiras, 13. Próximo ao Parque Alzira Vargas.

Luiz Melodia
Luiz Melodia tem música até no nome. Nasceu no Rio de Janeiro, mais precisamente no Morro do Estácio, no dia 7 de janeiro de 1951.
Sua trajetória foge um pouco do esperado. O que se imagina que aconteça com um músico que cresceu no morro, no meio do samba? Ora, que seja um sambista! Mais Luiz Melodia foi por um caminho diferente. Não recusa suas origens musicais nascidas do samba, mas foi mais além. Assimilou uma musicalidade que absorve vários estilos. Na verdade, criou uma forma muito particular de composição. E foi exatamente isso que fez com que sua música chamasse atenção de algumas pessoas. Entre elas, Torquato Neto e Wally Salomão. Quando ouviram "Pérola Negra", se impressionaram com a força de sua poesia urbana. Gal Costa veio a gravá-la no disco "Gal a Todo o Vapor" de 72. Era esse o estímulo que faltava para a carreira de um tal de Luiz Carlos dos Santos, o nosso Luiz Melodia (esse sobrenome veio do nome artístico do pai, Oswaldo dos Santos, o Oswaldo Melodia ).
A partir daí começou uma carreira solidificada sobre um estilo irrequieto, elegante e diferente. Passou por fases difíceis e por outros momentos onde suas composições estavam na boca do povo. "Estácio Eu e Você" e "Ébano" são alguns dos sucessos que Luiz Melodia deixou para a música popular brasileira. É um artista que exala classe, personalidade e carisma.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Noite do Vinil - Grunge

Você sabe o que significa "grunge"? Já ouviu falar? Não?!
A próxima Noite do Vinil (dia 01/04/09) - e não é mentira!! - será voltada para este estilo musical. O acervo dos vinis será do Ranieri e do Juca . Abaixo um release sobre o estilo musical, seus representantes etc., pra que a gente tenha uma noção do que vamos ouvir na noite do dia 1º de abril, na Taberna Don Tutti, após as 22 horas, como de costume.

"Grunge é o nome dado ao movimento musical de Seattle iniciado no fim dos anos 80, um movimento que se diferenciava do Rock que era tocado na época. Foi preciso dar um nome a essa explosão musical que estava se tornando a nova moda, e Grunge (que quer dizer algo como sujo em inglês) foi a escolha. Um ponto que explica a quantidade de bandas na cidade de Seattle pode estar relacionado ao clima sempre chuvoso, transformando as características da cidade em sombria e tediosa. Muitos garotos não tinham o que fazer a não ser montar uma banda na sua garagem. A banda Cheap Rum de Santa fé, que deu o pontapé inicial, em plenos anos 70. em 78, na tentativa de misturar o country rock, com o rock progressivo, gerava um som novo, que por s inal, mudaria sua geração.
Especula-se que o termo "grunge" em si tenha sido apenas o nome dado pela mídia e adotado pelo público a essa explosão de bandas vindas de Seattle e suas proximidades. Essas bandas pertenciam a um círculo underground e tocavam diversos tipos de rock de maneira alternativa e descompromissada, sem muitos conhecimentos musicais ou estilos fixos. As bandas na verdade não possuem, necessariamente, semelhança musical, cada uma possui influências diferentes e características particulares, como em qualquer movimento, porém, todas enfrentavam a mesma realidade; existem semelhanças nos temas e comportamento destas bandas. Associa-se ao grunge, na mídia principalmente, bandas como Nirvana, Alice in Chains, Soundgarden, Pearl Jam, Mudhoney, Mother Love Bone, Cheap Rum, Temple of the Dog, Screaming Trees, Stone Temple Pilots e outras bandas que pegaram carona nesse movimento como L7 e Hole."

Este texto foi extraído do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Grunge