segunda-feira, 28 de abril de 2008

Tutti de Rock

Quarta-feira, dia 30 de abril, véspera do feriado do Dia do Trabalhador, a noite do vinil abre o leque de sua programação pra receber convidados especiais. Junto ao Rock no Vinil, teremos grandioso show da Banda Avyadores do Brazil, um performance especial do poeta Artur Gomes, além de uma roda etílico literária com autores campistas, numa organização do jornalista Vitor Menezes. Será imperdível essa edição especial da Noite do Vinil. Só lembrando que o encontro será no local de sempre, Taberna Dom Tutti, rua Antônio Alves Cordeiro (antiga rua das Palmeiras), nº 13 - rua atrás do churrasquinho do Luiz na Av 28 de Março, a partir das 22h.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Noite do Vinil - São Jorge

A noite do Vinil em homenagem a São Jorge reuniu muita gente na Taberna Dom Tutti. Ao som de Clara Nunes, Jorge Ben Jor e algumas saudações umbandistas, a turma curtiu mais uma noite de culto ao bolachão. Como foi também dia nacional do choro, a frequentadora Adrianinha levou um disco de pixinguinha que foi tocado para não passar em branco essa data.

Fotos: Wellington Cordeiro e Ricardo Avelino



















































domingo, 20 de abril de 2008

criação de fábrica de disco de vinil

20 de abril de 2008


"É científico. O som do vinil é muito melhor"

Entrevista | JOÃO AUGUSTO

Diretor da Deckdisc anuncia criação de fábrica para o formato

Ricardo Schott

Nome importante da indústria fonográfica desde os tempos dos antigos LPs, João Augusto já promoveu alguns (poucos) lançamentos em vinil na sua gravadora, Deckdisc – uma das primeiras a aderir ao canto de sereia dos ringtones e da venda de músicas em MP3, a partir de projetos como as lojas virtuais Decktones e Deckpod. Agora, a gravadora, responsável por uma gama de lançamentos, que vai da sambista Teresa Cristina aos punks veteranos dos Ratos de Porão, planeja a instalação de uma fábrica de discos de vinil. Um projeto que ainda está sendo pensado e gerado, mas que o presidente da Deck avisa que vai atingir um público "moderno, definido e constante", que vê nos vinis um bom formato para se conhecer música.

Atualmente, a América Latina está sem fábrica de vinil. A Polysom, que ficava na Baixada Fluminense, durante um bom tempo reinou sozinha no mercado – sendo requisitada tanto por selos independentes, como a Monstro Discos, quanto por grandes gravadoras, que queriam dar um charme a mais a seus lançamentos – mas fechou as portas no começo de 2008, devido a problemas financeiros.

Em entrevista ao B, João Augusto lamenta o fim da fábrica e deixa claro que sua gravadora vai bem – a procura por formatos diferentes, seja MP3, vinil ou qualquer outro, não viria para suprir prejuízos.

Fale um pouco sobre seu projeto de montar uma fábrica de discos de vinil.

– Estamos em processo de estudo para a ativação da fábrica. Mas não sabemos ainda onde ela será instalada, nem temos certeza de sua viabilidade, em razão das dificuldades de se obter equipamento e mão-de-obra especializada.

A Deckdisc foi uma das primeiras a lançar um serviço de venda de músicas em MP3 e ringtones, que são as meninas-dos-olhos da venda de música atualmente. Passar a fabricar discos de vinil não seria andar na contramão do mercado? A gravadora acredita tanto assim no formato?

– Estamos buscando opções para ampliar, não para salvar o negócio. O artista e a música continuam sendo as estrelas e muita gente quer consumi-los. O formato vinil não representa um atraso, muito pelo contrário. Conheço muita gente moderna que gosta de vinis, compra e mantém. Estamos bem certos de que o público consumidor do formato é bem pequeno em relação ao que consome os outros produtos, mas trata-se de um público definido e constante. É fácil encontrar esse público e oferecer exatamente o que interessa a ele.

Há alguns meses, falou-se que o Ministério da Cultura queria salvar o vinil no Brasil e a Polysom, então única fábrica de vinis daqui, já fechada, pediu ajuda do governo. Como você vê esse fato e no que isso interfere em seu plano de trabalhar com vinil?

– Não sei como a Polysom administrava o seu negócio. Só sei que lamentamos muito o seu fim. Não vamos pedir ajuda de qualquer órgão de governo. Ou fazemos pelos nossos meios ou não fazemos.

A Deckdisc investiu em artistas que não são exatamente grandes vendedores, como Cachorro Grande, Matanza, Teresa Cristina etc. Trabalhar com vinis seria mais um dos desafios da gravadora? Como ela se prepara, financeiramente, para tais iniciativas?

– Ativar uma fábrica de vinil representará simplesmente abrir um outro negócio em que se acredita, sem que necessariamente esteja ligado a qualquer outro que temos. Vamos deixar bem claro: a idéia da fábrica de vinil é uma iniciativa isolada. Não pensamos na fábrica para substituir nada. Ela é mais uma opção para escoar a música que produzimos. A América Latina está sem fábrica de vinil e muita gente quer fabricar discos nesse material com seus conteúdos, inclusive a Deckdisc. Vamos ver se conseguimos viabilizar sua fabricação aqui. E respondo que não temos qualquer suporte financeiro externo. Não coloco dinheiro na Deckdisc, não há qualquer instituição financeira que o faça. Reaplicamos apenas o que geramos. Projetos deficitários recebem ajuda dos que dão resultados. E assim, com grande rigor e pés no chão, vamos administrando e sobrevivendo.

Onde vocês vão comprar as máquinas para a fábrica? Já há planos para isso ou tudo ainda está sendo visto?

Ainda estamos vendo como tudo isso vai ficar.

A Deckdisc já editou alguma coisa em vinil?

– Já lançamos dois LPs do DJ Marcelinho da Lua, um do (rapper) Black Alien e um compacto do (produtor e músico de reggae e dub) Mad Professor. Também editamos um single da Pitty, que foi distribuído para a imprensa no lançamento de seu segundo disco, Anacrônico.

O objetivo da Deck é ir editando em vinil todo seu catálogo? Vocês pretendem trabalhar com outras gravadoras ou atender a independentes?

– Se ativarmos mesmo a fábrica, procuraremos atender a todos. Do nosso conteúdo, iremos lançar tudo o que for adequado para o formato.

Você começou nos tempos do vinil, na Polygram (hoje Universal) e na EMI. Qual sua relação com o formato hoje? Você costuma comprar LPs?

– Tenho todos os meus vinis guardados, menos os que Rafael Ramos (produtor da Deck e filho de João) me assaltou. Não os ouço com freqüência, mas sei que vou querer ouvi-los a qualquer momento.

Para você, o som do vinil é melhor do que o do CD?

– Eu não acho o som do vinil melhor. Isso é científico: o som do vinil é muito melhor. A transformação de sons análogos em digitais comprovadamente inibe harmônicos importantes. As diferenças mais sentidas dizem respeito à profundidade do som. No CD, tudo fica chapado. Porém, essa diferença não justificaria abandonar o CD e voltar aos vinis. Há ouvintes para os dois.


[ 20/04/2008 ] 02:01


fonte:www.jbonline.terra.com.br

Horários do O Som do Vinil

O Som do Vinil
Variedades / Musical
Nome Original: O Som do Vinil
País: Brasil
Cor: Colorido
Classificação: Programa livre

Charles Gavin apresenta uma série de dez programas que relembra a história da música popular brasileira a partir dos álbuns mais influentes da década.

Veja todos os horários deste programa

DATA HORÁRIO CANAL
21/04 16:30 Canal Brasil
25/04 21:30 Canal Brasil
26/04 18:00 Canal Brasil
28/04 16:30 Canal Brasil
02/05 21:30 Canal Brasil

Os horários são fornecidos pelas emissoras e estão sujeitos a alterações.

Vinil na TV

Charles Gavin leva O Som do Vinil para o Canal Brasil

Flávia Guerra

O CD, mp3, mp4 parecem ter entrado na cena musical mundial para ficar. Mas mesmo com todos esses avanços tecnológicos que têm mudado a forma de se comprar, ouvir e se relacionar com a música, nada disso foi suficiente para matar a mais charmosa paixão de muitos apreciadores da boa música: o vinil. O lendário bolachão parece ganhar cada dia mais força no circuito dos ouvintes mais exigentes e ganha lojas, sites e comunidades dedicadas a ele.

De olho na importância histórica que o vinil teve e vai ter sempre, o Titã Charles Gavin resolveu encarar uma nova, e divertida, tarefa: a de apresentador de TV. A partir de hoje, ele poderá ser visto às quintas no Canal Brasil, às 21horas, no programa que é uma declaração aberta ao bolachão: O Som do Vinil. Mais que contar a história do formato, ele vai refazer a história da música popular brasileira pelos caminhos dos álbuns mais significativos da 'era disco', ou seja, os anos 70. 'Escolher os discos que integram o programa foi doloroso, quase um sacrilégio. A forma mais justa que encontramos foi considerar a relevância artística e histórica dos discos', diz o baterista dos Titãs, que contou com a consultoria do especialista em MPB Tárik de Souza e a direção de Darcy Burger para cumprir a tarefa.

Pode ter sido difícil, mas foi bem executada. Na lista de Gavin, entram jóias como Secos&Molhados, Acabou Chorare (dos Novos Baianos), Krig-ha Bandolo (Raul Seixas), Gal Fa-Tal (Gal Costa em sua melhor forma), Clube da Esquina (o disco histórico de Milton Nascimento e Lô Borges), entre tantos outros. Mais que relembrar a história de cada disco, a cada programa Gavin entrevista músicos, produtores, fotógrafos, diretores, engenheiros de som, passando por amigos e até parentes de quem esteve por perto de projetos que mudaram a cara da música brasileira.

Ag. Estado

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Noite do Vinil dia 23 de abril em homenagem a São Jorge


Para abrir caminhos, acredite na força dos guerreiros!Há horas em que os caminhos parecem travados... São pequenos nós que não desatam e nos fazem perder a direção. Conectar-se com o sagrado - orixás, divindades indianas e santos guerreiros - é uma forma de encontrar a serenidade e ultrapassar os obstáculos. Abre-se, assim, uma nova trilha. Para os que têm fé: SÃO JORGE e OGUM para as situações de mudança!

No dia 23 de abril, o brasileiro com todo seu sincretismo religioso comemora e cultua SÃO JORGE o Santo Guerreiro da Religião Católica e OGUM o General de Umbanda, Santo Forte, vencedor de demandas, e toda sua falange. Um dos Orixás mais cultuados pelos brasileiros que mantêm imagens de São Jorge (o Santo Católico com ele sincretizado). Para uma homenagem ao dia dos GUERREIROS reuniremos na NOITE DO VINIL desta próxima quarta-feira, dia 23/04, dois cantores que sempre manifestaram suas crenças neles em suas músicas: Clara Nunes e Jorge Ben Jor.

Clara Nunes, grande sambista, ficou famosa também por suas canções calcadas em temas afro, por sua indumentária característica, sempre de branco e com colares e miçangas.
Jorge Bem Jor, grande cantor e compositor, fez uma música em homenagem ao santo, "Jorge de Capadócia", que tem como base a oração de São Jorge.

Quarta-feira, dia 23 é dia de saudar São Jorge na Noite do Vinil. Taberna Dom Tutti, na rua das Palmeiras, 13 - a partir das 21h (como é feriado, a noite começará mais cedo).

"Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal". Oração de São Jorge

Interior. com

Sábado, dia 19 de abril, às 19h o programa Interior.com da Rede Record vai exibir matéria sobre a Noite do Vinil. As gravações foram feitas no encontro sobre a Bossa Nova. A equipe colheu várias entrevistas com os frequentadores. Vale a pena conferir e gravar pra exibirmos numa próxima edição da Noite do Vinil.

Noite do Vinil - Boemia

Boêmio de verdade não tem medo de chuva! A Noite do Vinil da última quarta-feira, em homenagem a Boemia, aconteceu mesmo debaixo da constante chuva que inundou diversas ruas da cidade. A própria rua das Palmeiras, local do encontro, estava tomada pelas águas. Mas isso não impediu a reunião dos aficionados pelo vinil. Quem não foi, deixou de compartilhar boas músicas nos vozeirões de Nelson Gonçalves e AltemarDutra.

Fotos: Wellington Cordeiro, Ricardo Avelino e Armando Ribeiro