quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Rock Nacional oitentista na Noite do Vinil

Rock Nacional oitentista na Noite do Vinil
Estamos no ano de 2009 mas parece que ninguém quer esquecer o clima oitentista. Principalmente da música. A década perdida trouxe o fim da ditadura e com ela uma explosão de criatividade. No cenário musical, o surgimento de bandas como Titãs, Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Capital Inicial, Ultraje a Rigor, Barão Vermelho, Blitz, Kid Abelha, Lobão, Lulu Santos... Era o chamado rock brazuca que fez e ainda faz a cabeça de muitos nostálgicos. E aproveitando o clima de saudosismo que nunca passa, a Noite do Vinil desta semana apresenta os grandes representantes dessa época majestosa do rock nacional.


Dia 25 de Novembro a partir das 22h


Taberna Dom Tutti

Rua das Palmeiras, 13

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Noite do Vinil - banda Led Zeppelin

Noite do Vinil - banda Led Zeppelin
Antecipando o show em tributo a banda Led Zeppelin na quinta-feira, dia 19 de novembro no SESC Campos às 20h, a Noite do Vinil presta sua homenagem a essa importante representante do rock mundial.
A Noite do Vinil acontece na Quarta-feira, dia 18 de novembro, a partir das 22h, na Taberna Dom Tutti – Rua das Palmeiras, 13.

Biografia da banda Led Zeppelin:
Eles são os inventores de um rock pesado que ficou conhecido como heavy metal. Mas o Led Zeppelin fez muito mais do que isso. Houve raros momentos na história do rock em que se reuniram quatro músicos com tamanho talento e capazes de compor um repertório tão primoroso. Os nove discos originais lançados pelo grupo em pouco mais de dez anos são repletos de obras-primas. Todos eles.

Do resgate das raízes do blues a experimentações sonoras bem à frente de seu tempo, o Led Zeppelin rapidamente se tornou uma das grandes bandas da história do rock. Aliás, eles inauguraram a era das grandes bandas, dos grandes shows, das grandes turnês e dos grandes exageros que caracterizariam boa parte da o rock a partir dos anos 70. Sua importância entre os monstros sagrados da música jovem era tal que durante décadas todo garoto que começava a tocar guitarra tinha como sonho aprender “Starway to Heaven”, um dos clássicos do repertório do Led Zeppelin e uma das canções mais executadas pelas rádios em todos os tempos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Noite do Vinil Mostra obra do Campista Joel Teixeira

Noite do Vinil Mostra obra do Campista Joel Teixeira

A Noite do Vinil desta Semana mostra o trabalho de um sambista campista pouco conhecido na sua terra natal. Joel Teixeira, grande sambista que chegou a fazer turnê até no Japão. É a oportunidade de conferirmos a qualidade sonora deste campista bom de samba.
Quarta-feira, dia 11 de novembro
Local: Taberna Dom Tutti
A partir das 22h

Joel Teixeira

Nascido em Campos, em 3 de maio de 1948, o sambista Joel Teixeira se revelou como cantor no programa de Herval Manhães, na Radio Campista Afonsiana. Filho caçula de Julia Claudino e Pedro Teixeira Filho, foi criado em rodas de jongo que a mãe promovia no quintal da casa em Ururaí. Antes de chegar ao radio cantou em circos e em parques de diversões.
Com 17 anos de idade fugiu para o Rio de Janeiro numa carona de caminhão. Na mesma semana se inscreveu como calouro no “Programa do Chacrinha”, então na TV Excelsior do Rio de Janeiro. A música “Opinião” de Zé Kéti, com a qual foi o melhor calouro da noite, lhe serviu também para as apresentações no programa “Na onda do Jair”, do Jair de Taumaturgo, na TV Rio, e “A grande Chance”, de Flávio Cavalcante, na TV Tupi.
Flávio Cavalcante, aliás, foi o maior incentivador da carreira de Joel Teixeira, a quem deu o título de “defensor das mulheres”, por causa das composições “O homem que bate em mulher é covarde”, de Joel Teixeira e B. Barbosa; “A mulher merece perdão”, de Joel e Pedro Antônio; e “Mulher boa é a de casa”, de Jorge Bento e Pedro Antônio.
A primeira gravação, em 1975, aconteceu num “pau de sebo”, disco que reúne vários interpretes. Cantou duas faixas: “Falsa Traição”, de Marinho e Neguinho do Bandolim; e “Quero ser o seu dono”, de Joel Teixeira e Carlito Cavalcanti. No ano seguinte foi levado por Zuzuca, do Salgueiro, para o Bloco Bafo de Bode, de Jacarepaguá, para o qual gravou o samba enredo “Festa Junina em Dia de Carnaval”, de Luís Antônio e Carlito Cavalcanti.
Contratado pela EMI-Odeon, em 1978 lançou o primeiro LP “Bom dia Amor”, em que a música título, de autoria do próprio intérprete e Pedro Antônio chegou às paradas de sucesso. Lançada no Japão, “Bom dia Amor” faz parte da antologia musical japonesa e abriu as portas do Japão para o cantor que fez temporada de seis meses, com 33 apresentações em 28 cidades do país.
Desde então os discos foram freqüentes. Em 1979 foi “Amanheceu”, que teve como principal destaque a faixa “Samba, madrugada e violão”, de Luiz Ayrão e Sidiney da Conceição.

“Amanheceu
Vou sair pra minha luta
Mais um dia de labuta
Pra ganhar dinheiro meu
Antes de ir
Acalento os guris
Dou um abraço em minha sogra
Na minha mulher dou um beijo feliz”

No ano seguinte lançou “Quando o sal brilhar” de Joel Teixeira e Pedro Antônio, uma das músicas mais executadas no carnaval do Rio; em 1982 foi o “Ciúme da Viola”, música título de Joel Teixeira e Carlito Cavalcanti, disco que revelou “Canto amigo”, de Noca da Portela; em “Um sorriso amigo”, de 1984, Joel incluiu o samba “Minha terra”, homenagem à mulher campista, composição feita em parceria Mauro Silva e Noca da Portela para o Bloco Recreativo Unidos do Capão (Bruc), de Campos.
O maior sucesso da carreira de Joel Teixeira aconteceu no LP “Do jeito que o povo gosta”, de 1985, com o pagode do cumprade, de Flávio Moreira e Jorge Bento:

“Ô cumprade, a cumadre mandou lhe dizer (bis)
Que o senhor tá na gandaia
A criança não tem o que comer.
Outro grande disco foi “Bom de Samba e de Pagade”, de 1988, que apresentou o sucesso “Mane Carvoeiro”, de Djalminha e Bicalho:
“Trabalho bom
Eu já disse que é do Mane Carvoeiro
Anda sujo o dia todo
E cheira pó o ano inteiro
Pó de carvão
Que a vizinha se aporrinha
Batendo saco
Oi levanta a muinha Carvoeiro
Diz que pó de carvão suja
Mas o pó não é sujeira.

O último e, talvez, mais importante trabalho trabalho da carreira de Joel Teixeira, foi iniciado em 1989, com o projeto do show “Samba Sim Sinhô”, dirigido por Paulo Moura, que foi lançado em 1990, no Clube do Remo, em Belém do Pará, e percorreu várias cidades brasileiras. A pesquisa e escolha do repertório foram feitas por Ricardo Cravo Albim. O disco gravado em 1992 teve a participação de Zezé Motta na faixa Não quero saber mais dela”. Relançado em julho de 1999, no Asa Branca, para ser mostrado também em todo o Estado do Rio, o show foi remodelado pelo novo diretor Adelzon Alves e pelo cavaquinista Wagner do Cavaco, autor de novos arranjos.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Soul Music no Vinil


Soul Music no Vinil
A Noite do Vinil desta quarta-feira, dia 4 de novembro será de muita Soul Music, artistas como James Brown, Marvin Gaye, Aretha Franklin, Wilson Picket, Tim Maia (nosso maior representante no estilo), Toni Tornado, Gérson King Combo e muitos outros, serão executados no tradicional toca discos. O evento acontece na Taberna Don Tutti, Rua das Palmeiras, 13, a partir das 22h.

Um pouco da história do tema:
No início dos anos 50, nos Estados Unidos, os filhos e netos dos antigos escravos costumavam migrar para o sul do país em busca de emprego e melhores condições de vida, por ali ser uma área altamente industrializada. São os anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial, época de reivindicação dos direitos das minorias marginalizadas pela sociedade, vítimas da segregação racial. Nessas condições excepcionais apareceu um novo estilo que logo ganharia o mundo: o soul. Mistura de rhythm & blues e os spirituals (música de teor religioso), esse conjunto de vozes sensuais, lamentos amorosos e emocionais hinos de afirmação racial consolidou-se na década de 60 graças, principalmente, a uma impressionante explosão artística inigualável na história da música. Com um ritmo contagiante, e altamente dançante, o soul rapidamente se estabeleceu como um estilo musical de grande popularidade, e logo nomes como James Brown, Marvin Gaye, Aretha Franklin, Wilson Picket, e muitos outros ganharam enorme projeção. Ainda nos anos 60 seria criada uma importante gravadora, especializada nesse gênero, a Mowtow, que tinha em seu cast os principais nomes do soul, e foi de grande importância na divulgação e consolidação do gênero. A influência e a força que esse gravadora deu ao ritmo era tanta, que até virou denominação de um estilo, o "som Mowtow". Pouco depois, outra gravadora também especializada em black music foi criada, a Staxx, que também tinha em seu cast nomes importantes, como Isac Hayes, por exemplo. No Brasil, a influência do soul também foi enorme, e pode-se citar por exemplo, entre seus representantes Tim Maia (nosso maior representante no estilo), Toni Tornado, Gérson King Combo, Cassiano, Hildon, sem esquecer de Roberto Carlos, que entre o fim dos anos 60 e o início dos 70, gravou várias músicas com a batida soul.

Noite do Vinil especial – Trash Metal

Noite do Vinil especial – Trash Metal

Com a participação especial do Dj Jason, a Noite do Vinil Trash Metal é parte integrante do Projeto Outudo Trash realizado pelo SESC Campos.