Charles Gavin leva O Som do Vinil para o Canal Brasil
Flávia Guerra
O CD, mp3, mp4 parecem ter entrado na cena musical mundial para ficar. Mas mesmo com todos esses avanços tecnológicos que têm mudado a forma de se comprar, ouvir e se relacionar com a música, nada disso foi suficiente para matar a mais charmosa paixão de muitos apreciadores da boa música: o vinil. O lendário bolachão parece ganhar cada dia mais força no circuito dos ouvintes mais exigentes e ganha lojas, sites e comunidades dedicadas a ele.
De olho na importância histórica que o vinil teve e vai ter sempre, o Titã Charles Gavin resolveu encarar uma nova, e divertida, tarefa: a de apresentador de TV. A partir de hoje, ele poderá ser visto às quintas no Canal Brasil, às 21horas, no programa que é uma declaração aberta ao bolachão: O Som do Vinil. Mais que contar a história do formato, ele vai refazer a história da música popular brasileira pelos caminhos dos álbuns mais significativos da 'era disco', ou seja, os anos 70. 'Escolher os discos que integram o programa foi doloroso, quase um sacrilégio. A forma mais justa que encontramos foi considerar a relevância artística e histórica dos discos', diz o baterista dos Titãs, que contou com a consultoria do especialista em MPB Tárik de Souza e a direção de Darcy Burger para cumprir a tarefa.
Pode ter sido difícil, mas foi bem executada. Na lista de Gavin, entram jóias como Secos&Molhados, Acabou Chorare (dos Novos Baianos), Krig-ha Bandolo (Raul Seixas), Gal Fa-Tal (Gal Costa em sua melhor forma), Clube da Esquina (o disco histórico de Milton Nascimento e Lô Borges), entre tantos outros. Mais que relembrar a história de cada disco, a cada programa Gavin entrevista músicos, produtores, fotógrafos, diretores, engenheiros de som, passando por amigos e até parentes de quem esteve por perto de projetos que mudaram a cara da música brasileira.
Ag. Estado
domingo, 20 de abril de 2008
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