fotos: Wellington Cordeiro, Armando Ribeiro e Valmir Oliveira
O gênero
O rock progressivo se desenvolveu a partir de meados da década de 1960, de início, sobretudo na Inglaterra. A expressão usada para rotular o gênero foi criada por críticos para canções de bandas e artistas de música pop que tinham como principal característica uma grande elaboração sonora. As composições progressivas são marcadas, portanto, por constantes mudanças rítmicas, influências variadas (da música erudita, folclórica e do jazz, por exemplo) e pela utilização de instrumentos de alta tecnologia (moog, mellotron e uma série de inovações eletroeletrônicas) e/ou antes pouco comuns em canções de rock (órgão, violino, flauta, cravo, entre tantos outros).
Tendo em grupos como Pink Floyd, Genesis e Yes – todos ingleses –, seus principais e mais famosos expoentes, o progressivo caracterizou-se também por tirar definitivamente dos EUA o título de principal país produtor de rock. Se com o sucesso dos Beatles (para alguns especialistas em música, "precursores" do gênero em questão, mormente por conta do álbum Seargent Pepper´s Lonely Hearts' Club Band) e dos Rolling Stones, os ingleses passaram a rivalizar com estadunidenses no campo do rock, com o progressivo, surgiram artistas e conjuntos em países até então sem muito destaque mundial na música pop. Para citar apenas os grupos de fora do eixo EUA-Inglaterra que se tornaram mais consagrados, às poucas revelações do
rock na França ou na Itália vieram se somar Gong e Magma ou Premiata Forneria Marconi; na Alemanha, influenciados pela música erudita experimental e eletrônica do compositor Karlheinz Stockhausen, apareceram Tangerine Dream e Kraftwerk – nem sempre classificados como progressivos, mas surgidos em meio à renovação pop dos anos sessenta.
No Brasil, O Som Nosso de Cada Dia, Bacamarte e Sagrado Coração da Terra estão entre os mais famosos do gênero; Os Mutantes, que, sob orientação tropicalista, já era um grupo com uma sonoridade bastante experimental, sem Rita Lee e Arnaldo Baptista, conduzido por Sérgio Dias, descambou de vez para o prog-rock; o Vímana, com apenas um compacto lançado – verdadeira raridade entre os fãs –, revelou Lobão, Lulu Santos e Ritchie.
A Noite do Vinil 16 de julho foi dedicada ao Rock Progressivo, o acervo ficou a cargo do colecionador Gustavo Soffiat.
O gênero
O rock progressivo se desenvolveu a partir de meados da década de 1960, de início, sobretudo na Inglaterra. A expressão usada para rotular o gênero foi criada por críticos para canções de bandas e artistas de música pop que tinham como principal característica uma grande elaboração sonora. As composições progressivas são marcadas, portanto, por constantes mudanças rítmicas, influências variadas (da música erudita, folclórica e do jazz, por exemplo) e pela utilização de instrumentos de alta tecnologia (moog, mellotron e uma série de inovações eletroeletrônicas) e/ou antes pouco comuns em canções de rock (órgão, violino, flauta, cravo, entre tantos outros).
Tendo em grupos como Pink Floyd, Genesis e Yes – todos ingleses –, seus principais e mais famosos expoentes, o progressivo caracterizou-se também por tirar definitivamente dos EUA o título de principal país produtor de rock. Se com o sucesso dos Beatles (para alguns especialistas em música, "precursores" do gênero em questão, mormente por conta do álbum Seargent Pepper´s Lonely Hearts' Club Band) e dos Rolling Stones, os ingleses passaram a rivalizar com estadunidenses no campo do rock, com o progressivo, surgiram artistas e conjuntos em países até então sem muito destaque mundial na música pop. Para citar apenas os grupos de fora do eixo EUA-Inglaterra que se tornaram mais consagrados, às poucas revelações do
rock na França ou na Itália vieram se somar Gong e Magma ou Premiata Forneria Marconi; na Alemanha, influenciados pela música erudita experimental e eletrônica do compositor Karlheinz Stockhausen, apareceram Tangerine Dream e Kraftwerk – nem sempre classificados como progressivos, mas surgidos em meio à renovação pop dos anos sessenta.
No Brasil, O Som Nosso de Cada Dia, Bacamarte e Sagrado Coração da Terra estão entre os mais famosos do gênero; Os Mutantes, que, sob orientação tropicalista, já era um grupo com uma sonoridade bastante experimental, sem Rita Lee e Arnaldo Baptista, conduzido por Sérgio Dias, descambou de vez para o prog-rock; o Vímana, com apenas um compacto lançado – verdadeira raridade entre os fãs –, revelou Lobão, Lulu Santos e Ritchie.
Um comentário:
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