domingo, 30 de março de 2008

O vinil no Brasil

O LP, popularmente conhecido como " bolachão", está completando 57 anos de Brasil, o quarto país no mundo a produzir discos nesse formato, um pouco esquecido pelas novas gerações, mas firme como nunca.

O primeiro disco produzido no país foi "Carnaval em Long Playing", prensado e distribuído pelo selo Capitol/Sinter em janeiro de 1951, contendo marchinhas e sambas para o carnaval do ano.
As festividades carnavalescas eram a grande sensação da época, impulsionadas principalmente pelo rádio. O disco reuniu artistas como Oscarito, que cantou na "Marcha do Neném", de Klecius Caldas e Armando Cavalcanti, Geraldo Pereira, Arnaldo Passos e Osvaldo Lobo.

Apesar de ter sido lançado em 51, o vinil só se tornou popular alguns anos depois, substituindo em definitivo o disco de 78 rpm.

Mesmo com o advento do CD e sua tecnologia digital, que parece cada vez mais sepultar o "bolachão", para algumas pessoas os discos de vinil tem características especiais. Essa opinião alimenta coleções que chegam a milhares de discos, em alguns casos.

O caso mais notório foi o de Alcino de Oliveira Santos, que chegou a ser considerado um dos maiores colecionadores de discos do Brasil, reunindo cerca de 60 mil "bolachões" em sua casa, em Taubaté(SP). Após seu falecimento, em 96, sua coleção foi desmembrada e vendida.

78 RPM
Antes do vinil, existiu a era do disco de 78 rpm (rotações por minuto). Apesar da primeira prensa em 51, o vinil só se popularizou nos anos seguintes.

O disco de 78 rpm era mais espesso, menor e comportava menos músicas, além de ser frágil a ponto de facilmente se partir. Feito de cera, inicialmente ele recebia a gravação musical apenas de um lado, e só depois passou a ter música no "verso".

O apelido "bolachão", foi dado primeiro aos discos de 78 rpm, como um jargão das rádios cariocas que o popularizaram. Só depois ele passou para o vinil.

Fonte: http://www.tocadordebolacha.com.br

De Vinil para CD

Veja como é feita a cópia de LPs para o PC

Por: JOSÉ ANTONIO RAMALHO da Folha de S.Paulo

Para transferir as músicas de um disco para o computador e depois gravar um CD de música, você precisa do seguinte: um drive gravador de CD, um software para extrair a música do LP e um software para gravar o CD de música. Seu micro deve possuir placa de som com entrada de áudio (audio in). Alguns programas permitem o uso da entrada de microfone. Quando você compra um gravador de CD, o software para gravar CDs normalmente já o acompanha. Você precisa ter cabos que liguem o toca-discos a essas entradas de áudio. Existem vários adaptadores, encontrados em casas especializadas que permitem a conversão de um tipo de plugue para outro.

Um detalhe importante: se você tem equipamentos separados, como uma pick-up, precisa ligá-los num amplificador, e do amplificador conectá-los ao PC. Você deve ter espaço livre no seu disco rígido para gravar os arquivos. Como regra geral, considere que cada minuto de música ocupará cerca de 10 Mbytes de espaço. Depois de gravar os CDs com as músicas, você pode convertê-las para MP3, que ocupa menos espaço. O programa Polderbits (www.polderbits.com) é uma das opções para realizar essa tarefa. Custa US$ 34,25 e sua versão de testes funciona por 15 dias.

No site você encontra boas dicas de como conectar o toca-discos ao micro. Outros softs para a tarefa são o RipVinyl e o AIPL Singulator (www.mymusictools.com).

Fotografia e Vinil

O amigo Rogério Chagas enviou colaboração a respeito de um trabalho que une minhas duas grandes paixões, a fotografia e o disco de vinil.

SLEEVEFACE
Originalmente inventado por um grupo de pessoas em Cardiff, no país de Gales, este fenômeno é relativamente recente e começa a atrair uma verdadeira legião de fanáticos à volta do globo. O conceito chama-se Sleeveface e consiste em tirar uma fotografia em que se substitui uma parte do corpo por uma capa de um disco de vinil.
Se a cena for bem fotografada, no ângulo e perspectiva correta, dará a impressão que a capa do álbum adquiriu vida e faz parte do cenário real que nos rodeia.

Fonte: http://blog.uncovering.org/archives/2008/02/sleeveface_arte.html



Fotos: reprodução do site






sábado, 29 de março de 2008

Hei, você aí, visitante!!!

Se você chegou até aqui é porque tem uma paixão em comum: o vinil.

Então, se gosta dele e das Noites do Vinil, que tal deixar sugestões de temas para a programação das próximas?

Vamos lá, sugiram aqui. Espero vários recadinhos.

Abraços!

colaborações

O Blog está aberto à sugestões e/ou colaborações para atualiza-lo com questões inerentes à cultura do Vinil. Outra coisa, já ouvi alguns casos de pessoas amigas que ao darem uma faxina em casa, jogaram vários vinis no lixo, vamos fazer uma campanha "Não jogue no lixo, doe pra quem cuidará bem do seu incômodo bolachão". Basta contactar que iremos buscar.

Sebo em Campos

"Seu Hélio" da Livraria Diálogo e Cultura é grande apaixonado pelos discos de Vinil


Grande parceira da Noite do Vinil é a Livraria Diálogo e Cultura que funciona `a Rua Dr Lacerda Sobrinho, 83 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ - Tel: (22) 2735-2595. Lá podemos encontrar uma quantidade muito grande de bons discos de vinil.

Agenda - Noite do Vinil



O Clube da Esquina será o tema da próxima Noite do Vinil, no dia 2 de abril a partir das 22h no Bar Dom Tutti – Rua Antônio Alves Cordeiro,antiga rua das Palmeiras.

Movimento musical integrado por Milton Nascimento, Lô Borges, Toninho Horta, Beto Guedes, Marcio Borges, Túlio Mourão, Fernando Brant, Ronaldo Bastos e Wagner Tiso, entre outros, em sua maioria músicosmineiros, que se tornou conhecido a partir do lançamento, em 1972, do LP "Clube da Esquina", liderado por Milton Nascimento e Lô Borges.Cachaça mineira e queijo minas não poderão faltar no cardápio. Quem tiver vinil desses representantes, leve-os para relembrar a época de ouro da mineirice.

Conservação de discos de vinil e equipamentos...

De DJ para DJ,
amante para amante,
colecionador para colecionador,
algumas coisas que sei sobre:
Como conservar discos de vinil,
toca-discos e equipamentos:

Muitas pessoas me perguntam com o que limpar os discos e como, bem, este é o principal passo de um DJ, amante e colecionador de discos (digger). Bem, pra min, a pior coisa ao escutar um disco são os arranhões profundos, àqueles que causam arrepio e dor de barriga, pois os pequenos chiados e arranhões fazem parte desta estrutura e cultura, ou seja, aqueles arranhões que não passam pelas agulhas, ou simplesmente fazem um ?ploc? horrível ao passar por ela, ou aqueles que ficam repetindo a parte da música ou pulam para outra linha do disco.
Quando encontramos um disco e este está todo arranhado, sem a mínima condição de escuta-lo, me corta o coração, quando encontramos o disco que procurávamos a tempos, e quando tiramos este da capa, está simplesmente horrível, nem com muito esforço conseguimos recupera-lo...
Para conseguir uma qualidade de áudio boa, já que muitas das vezes os discos nacionais são mal prensados, devido à falta de qualidade da matéria prima (mistura-se acetato e até mesmo papelão ou outros plásticos), somente com alguns cuidados poderemos alcançar esta boa qualidade.
Para os DJ´s fica difícil trabalhar sem o contato físico, da mão no próprio vinil, deixando uma marca de suor e uma substância oleosa constante da pele humana sobre o disco que com o tempo pode se tornar irreparável, ao termino de uma session (sessão de mixagem) lave seus discos com algodão limpo e umedecido com água até tirar toda a gordura dos discos, sempre no sentido do sulco (linhas) do disco. As agulhas utilizadas nem sempre são as recomendadas Shure, Stanton ou Ortofon sendo estas de diamante, durando até 1.000 horas, danificando e machucando bem menos os discos de vinil, os preços variam entre R$ 150,00 a 850,00 (Shell, capsula e agulha). Já uma DAT 2 ou Axis de fabricação nacional são de safira e ficam mais em conta entre R$ 15,00 e R$ 30,00, sendo de fácil acesso, tem uma qualidade de áudio inferior, machucam os discos e os deixam chiando (principalmente no caso dos DJ´s que precisam marcar a faixa para mixar, ou fazer Scratch que no caso danifica e muito os discos) e duram cerca de 500 horas (Obs: 500 horas são 83 bailes de 6 horas). O peso do braço do toca-discos é outro fator importante, coloque quanto mais leve possível o contra-peso do braço de seu toca-discos, assim irá danificar o vinil muito menos, o contato ou atrito da agulha no disco será menor, a posição da agulha influência na longevidade de seus discos, sempre reta, nunca de lado, ao colocar a agulha no disco muito cuidado, nunca solte-a em cima do disco, arranhões de agulha quase nunca são recuperáveis, para isto serve a parte mais preta do disco e que não tem nada gravado servindo também para manusea-lo e colocar a agulha sobre ele, sempre com muito cuidado!
O scratch danifica muito os discos, o movimento de vai e volta faz com o atrito da agulha no disco seja bem maior, dando a um disco de vinil vida útil de no máximo 6 meses de uso. Mesmo porque os discos de vinil não foram criados para tal...
Agora imagine uma agulha das inferiores com o braço do toca-discos pesado e uma agulha de lado? Adeus discos de vinil...
Os discos de vinil influenciam no áudio e variam de acordo com sua gravação, os discos de 33/⅓ Rotação Por Minuto são mais baixos devido a suas linhas de microgravação serem mais juntos e finas, os de 45 RPM são geralmente mais altos por suas linhas serem mais espaçadas e grossas, tornando-os mais altos...
A poeira existente nos discos de vinil, chamada de estática, gruda e quase nunca sai, esta poeira (uma espécie de pelo) pode atrapalhar o desempenho das faixas e também pode causar danos com o tempo as linhas dos discos, sendo uma ameaça para o disco microgravado, causando danos as agulhas caso não sejam limpas de acordo, assim toda vez que for ouvir um disco, limpe-o antes...
Os discos devem ser guardados na posição vertical, sempre, se guardados deitados com certeza irão empenar. Nunca deixe seus discos com o papel celofane (os discos importados quase sempre vem com este papel envolvendo-os), tire-o imediatamente pois ele normalmente vem esticado e pequenas variações de temperatura podem provocar a dilatação e contração do papel, podendo empenar o disco, coloque apenas um plástico para proteger do papelão da capa do disco, que sem proteção também se danificará, nunca o deixe sem plástico. Tanto interno quanto externo.
Nunca guarde seus discos em locais mofados, fechados, tome cuidado com as traças e fungos (mofo), pois eles comem os discos, limpe sempre o local de armazenamento dos discos, sempre dê uma analisada para verificar se a algo de errado. Tenha sempre um feltro (pequeno pedaço de pano no formato do toca-disco, facilmente encontrado nas casas de aparelhagens para DJs) nos pratos do toca-discos, nunca coloque um disco sobre o outro nos toca-discos, isto danifica o aparelho devido ao peso e seus discos no atrito de um com o outro, mantenha sempre limpo seus toca-discos, evite tirar os discos do toca-disco em movimento, bem como quase todos já sabem, sol nem pensar (temperatura superior a 55º nunca), banho só em ultimo caso com sabão neutro, esponja muito macia e muita água para enxaguar. Temos até uma receita para quem quiser lavar seus discos, tome muito cuidados com os rótulos (são de papel) e tome nota: 2 colheres de sopa de Lisoform (anti-fungo) e 1 colher de sopa de detergente neutro para uma quantidade de ½ litro de água, não use produtos a base de silicone, álcool e diluentes. Fica o meu toque, Bruno Ventura um colecionador (digger) para todos os DJ´s, colecionadores e amantes da cultura do disco de vinil, seguindo estas recomendações seus discos de vinil durarão em media mais 20 anos...

Fonte: http://guia.mercadolivre.com.br

O que é Disco de Vinil ?

O disco de vinil, ou simplesmente Vinil ou ainda Long Play, ou coloquialmente bolachão (abreviatura LP) é uma mídia desenvolvida no início da década de 1950 para a reprodução musical, que usava um material plástico chamado vinil.
Trata-se uma bolacha de material plástico, usualmente de cor negra, que registra informações de áudio, as quais podem ser reproduzidas através de um toca-discos.
O disco de vinil possui micro-sulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar, essa vibração é transformada em sinal elétrico e por fim amplificado e transformado em som audível (música).


Exemplo de um disco de vinil.
O vinil é um tipo de plástico muito delicado e qualquer arranhão pode comprometer a qualidade sonora. Os discos precisam constantemente ser limpos e estar sempre livres de poeira, ser guardados sempre na posição vertical e dentro de sua capa e envelope de proteção. A poeira é o pior inimigo do vinil pois funciona como um abrasivo, danificando tanto o disco com a agulha.
História
O disco de vinil surgiu no ano de 1948, tornando obsoletos os antigos discos de goma-laca de 78 rotações, que até então eram utilizados. Os discos de vinil são mais leves, mais maleáveis e resistentes a choques, quedas e manuseio. Mas são melhores principalmente pela reprodução de um número maior de músicas (ao invés de uma canção por face do disco) e finalmente pela sua excelente qualidade sonora.


Discos de vinil
A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos compact discs (CDs) prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil ficarem obsoletos e desaparecerem quase por completo no fim do Século XX.
Com o fim da venda comercial dos discos de vinil , alguns audiófilos preferem o vinil, dizendo ser um meio de armazenamento mais fiel que o CD.
[editar] Tipos
Durante o seu apogeu, os discos de vinil foram produzidos sob diferentes formatos:


CD em formato de disco de vinil.
LP: abreviatura do inglês Long Play. Disco com 31 cm de diametro que era tocado a 33 1/3 rotações por minuto. A sua capacidade normal era de cerca de 20 minutos por lado. O formato LP era utilizado, usualmente, para a comercialização de álbuns completos.
EP: abreviatura do inglês Extended Play. Disco com 17 cm de diametro e que era tocado, normalmente, a 45 rotações por minuto. A sua capacidade normal era de cerca de 8 minutos por lado. O EP normalmente continha em torno de quatro faixas.
Single ou compacto simples: abreviatura do inglês Single Play; também conhecido como compacto simples. Disco com 17 cm de diametro, tocado usualmente a 45 rotações por minuto. A sua capacidade normal rondava os 4 minutos por lado. O single era geralmente empregado para a difusão das músicas de trabalho de um álbum completo a ser posteriormente lançado .
Máxi: abreviatura do inglês Maxi Single. Disco com 31 cm de diametro e que era tocado a 45 rotações por minuto. A sua capacidade era de cerca de 12 minutos por lado
[editar] Analógico versus digital


LP versus CD.
Os discos de goma-laca de 78 rotações, foram substitídos pelo LP. Depois o CD tomou o lugar de destaque do LP, pois teve ampla aceitação devido sua praticidade, seu tamanho reduzido e som livre de ruídos. A propaganda do CD previa o fim inevitável do LP, que é de manuseio difícil e delicado.
Certos entusiastas defendem a superioridade do vinil em relação às mídias digitais em geral (CDs, DVDs e outros). O principal argumento utilizado é o de que as gravações em meio digital cortam as freqüências sonoras mais altas e baixas, eliminando harmônicos, ecos e batidas graves e "naturalidade" e espacialidade do som. Estas diferenças no entanto são pouco perceptíveis a ouvidos destreinados.
Os defensores do som digital argumentam que a eliminação do ruído (o grande problema do vinil) foi um grande avanço na fidelidade das gravações. Os problemas mais graves encontrados com o CD no início também foram aos poucos sendo solucionados. O sucessor do CD, o DVD-Audio, oferece fidelidade superior ao CD, apesar de sua baixa penetração no mercado atual.
Até hoje se fabricam LPs e toca-discos, que ainda são objetos de relíquia e estima para audiófilos e entusiastas de música antiga.

Fonte: http://guia.mercadolivre.com.br

História do toca-discos

O Primeiro Toca-discos, (Fonógrafo) do mundo foi patenteado por Thomas Edison em 1878, que o criou baseando-se nas anteriores experiências de Thomas Young (Vibroscópio, 1807), Edward Leon Scott de Martinville (Fonautógrafo, 1857) e Charles Cross (Paléophone, 1877).
O de (Fonógrafo de Edison), trata-se de um cilindro giratório recoberto com cera (ou estanho, cobre) onde são gravadas (riscadas) por uma agulha, as vibrações de um som emitido e afunilado em uma corneta, interligada a uma lâmina (membrana) que sustenta a agulha. Com a emissão do som o ar movimentava-se vibrando a lâmina que faz a agulha riscar em forma de ondas a superfície do cilindro que está girando.

De forma inversa, ao girarmos o cilindro já riscado, com a agulha em contacto, esta o lerá e transmitirá as vibrações para a lâmina (membrana), cujas vibrações, amplificadas pela corneta, emitirão o som.

Projeto que funcionou até a invenção do gramofone, que foi projetado e patenteado em 1887 pelo Judeu Alemão Hanôver Emile Berliner, que juntamente com seu irmão, eram donos da (Deutsche Grammophon Gesellschaft), que foi a primeira fábrica de ?discos? do mundo.

O Gramofone tem o mesmo princípio do fonógrafo quanto à reprodução do som. A diferença está na leitura da agulha. Enquanto no fonógrafo a agulha lê a profundidade do sulco, no gramofone lê lateralmente em zigue-zague.

A maior diferença no entanto é que Berliner substituiu os cilindros pelos discos. Muito mais práticos e qualidade de gravação e volume superiores. Note-se que na fase mecânica do gramofone, ou seja até 1927 quando foi incorporado o sistema elétrico, os discos rodavam a 76 ou 80 rpm. A partir de 1927 estabeleceu-se a rotação de 78 rpm O toca-discos eletrônico, chegou em 1927 e veio desde então sendo aperfeiçoado até a criação o disco de vinil por Peter Golmark em 1948, trazia a inovadora forma de leitura do disco, que baixava de 78 rpm para 45 e 33rpm, fazendo assim com que a durabilidade e qualidade do disco e áudio nele gravado fosse muito mais duradoura.

O toca-discos é um equipamento eletromecânico responsável por captar a informação escrita no disco e transformá-la em sinal elétrico. Podemos dividi-los em três grupos, amadores, semi-profissionais e profissionais, onde as diferenças estão na fabricação de seus componentes e seu preço final.

Um fator muito importante é o tipo de acionamento do prato giratório, que pode ser por polia, por correia (belt-drive) e acionamento direto (direct-drive). O acoplamento por polia é o pior de todos, pois transmite a vibração do motor para o prato e consequentemente para a cápsula fonocaptora. O acoplamento por correia é satisfatório, pois a correia absorve a vibração do motor e não a transmite para o prato. Sua desvantagem está na rápida degradação da correia e se houverem imperfeições nas mesmas, provocarão variação na velocidade do disco.

O melhor acoplamento é o direto, pois não depende de contatos mecânicos. Sua desvantagem está no alto custo e complicação dos circuitos eletrônicos de controle de velocidade, por isso, só equipam toca-discos profissionais.

O prato giratório deve ser grande e pesado, de forma a diminuir a flutuação na velocidade de rotação, com auxílio de sua inércia (pratos leves, geralmente de plástico não são bons). O prato deve ser bem balanceado e não ter folga em seu eixo.

Os tamanhos convencionais de discos de vinil "ainda" comercializados são de 7", 10", 12" e 15" (polegadas) e as velocidades padronizadas são, 16, 33, 45 e 78 RPM (rotações por minuto).

O braço é outro componente muito importante em um toca-discos. É responsável por fornecer uma base de fixação para a cápsula fonocaptora. Sua montagem mecânica apresenta 2 eixos: um vertical ou pivô (responsável pela rotação) e outro horizontal (responsável pelo movimento de "gangorra"). Na verdade o braço é uma balança, onde o peso na ponta da agulha deve estar entre 3 e 6g. Podem ter três tipos de formatos, "S", "J" e reto. Os bons são construídos com metal leve de alta estabilidade. Seu ajuste principal é o de peso na agulha. Podemos encontrar, também, outros ajustes que compensam as forças indesejáveis como o "anti-skate". Os mais puristas retiram todo mecanismo automático do braço, a fim de diminuir a massa total do mesmo. Todos os toca-discos apresentam um erro de trilhagem dependendo do raio do disco (figura ao lado).

Quanto mais para fora do disco, maior o erro, que no interior é de 6,4° e no exterior é 19,5°. Para minimizar tal erro os braços apresentam curvatura na ponta em que se encontra a cápsula. Toca discos profissionais apresentam o ?Shell? (conjunto cápsula + agulha) móvel, de acordo com o raio em que se encontra no disco, compensando dinamicamente o erro de trilhagem.

As unidades fonocaptoras podem ser de cristal, cerâmica ou magnética. Cada uma com uma resposta de freqüência diferente, exigindo correções nos circuitos amplificadores.

As agulhas podem ser de diamante ou safira. Possuem vida útil de 500 a 1000 horas respectivamente com peso de 3g. Também, podem ser cônicas (mais comuns) ou elípticas (só para os profissionais).

Pada os DJ's, o supra-sumo dos toca-discos é o ?Technics MK-II?. O equipamento é um símbolo para os DJ's assim como a guitarra o é para o Rock. A máquina é muito estável e de alta qualidade. Apresenta ajuste de pitch (variação linear na velocidade de rotação), pausa e uma sensacional "luzinha" na ponta da agulha, que permite ao DJ encontrar as faixas na escuridão.

Um par novo custa em torno de U$ 1200,00.

Em fim, um toca-discos é uma máquina que deve ser tratada como uma balança, se estiver ?descalibrado? ou fora de nível, pode nos dar uma leitura errada do disco. Ter um bom toca-discos pode significar ter um som, em muitos casos, melhor do que o do CD, pois mantém a qualidade analógica da música que a grande maioria dos músicos e de quem entende de música prefere.

Os primeiros toca-discos Technics foram criados em 1970, o primeiro modelo foi o SP-10.
Dois anos mais tarde, em 1972 foi criado um outro modelo, um pouco mais evoluído para aquela época.... SL 1200.

Oito anos depois, em 1980 foi criado o modelo mais usado no mundo todo até hoje pela grande maioria dos deejays, a SL 1200 MK II.

Dez anos mais tarde 1990 a Technics muda novamente, mas desta vez seria só no seu design, mantendo as suas características principais, mudando somente a sua cor, que há muitos anos tinha a cor prata como cor predominante, agora tendo também a cor preta.... SL 1210 MK II.

Cinco anos mais depois a Technics lança um modelo com edição limitada!!! O mais bonito que já foi lançado até hoje, com os detalhes todos dourados.... SL 1200 LTD.

Dois anos mais tarde, mais algumas novidade, o novo modelo sai com Pitch reset button, que ao ser apertado o pich volta para o zero, mas a régua do toca-disco continua na mesma posição, também podemos notar no novo modelo um peso em cima do shell e também um shell adicional para facilitar a troca no caso de quebrar algo durante a festa... SL 1200 MK3 D.

Também lança juntamente a MK 3D a MK 4, folheada a ouro. Só para quem pode!

E finalmente em 2002 a Technics lança seu modelo para comemoração de 30 anos no mercado, com algumas características de todos os outros toca-discos, esse modelo vem com um visual bem agradável, com os números do pich e a luz da agulha na cor azul.... SL 1200 MK5 G.

Technics SL 1200 MK:
Technics SL 1200 MK II fez em 2003, 30 anos de existência. Sim, o mais famoso toca-disco do mundo está no mercado há 30 anos sendo utilizado por DJs, estúdios, rádios, boates, apreciadores de vinil (digger) e já compondo até acervo de museu, no London Science Museum, como uma das peças influentes dos últimos 250 anos.

A Panasonic, dona da marca Technics, lançou a SL1200MK5G para comemorar esses 30 anos de vida. O MK5G, tem as mesmas características estéticas que os modelos MKII, porém seus detalhes são com certeza exclusivos. Sua cor é preta, porém tem uma camada metálica por cima, fazendo que ela fique brilhante, como uma laca, fugindo do padrão fosco das anteriores. A lâmpada estroboscópica, à esquerda do equipamento, permanece vermelha, porém as demais lâmpadas e leds, inclusive a lâmpada que ilumina a agulha, são todas azuis. O braço do MK5G, é fosco, pois desta forma, não oxida ou descasca como era comum nas MKII. A MK5G tem na parte esquerda da torre um compartimento para acoplar um shell reserva, igual a MK3D. Esta função é bem cômoda, pois caso a agulha quebre no meio do set, é só trocar com o shell reserva, isso é feito em questão de segundos.

O motor em Quartz DD (Direct Drive) permite que a velocidade do disco esteja 100%, em apenas ¼ (0º a 90º) de volta do prato, ou 0,7 segundo. Ou seja, o motor da Technics é um dos mais rápidos e precisos do mercado. Seu braço em S permite uma maior estabilidade da agulha no disco, prevenindo pulos, além das diversas regulagens, na torre, que o DJ pode fazer, de acordo com seu estilo de tocar. Por falar em estabilidade, o novo shell que acompanha o MK5G, tem na parte superior uma ?pastilha?, como peso. Antes os DJ?s colavam uma moeda, para fazer peso na agulha.

O pitch, que antes era de apenas 8%, agora passa a ser 16%, sempre mantendo a exatidão com seu motor Quartz. A régua do pitch agora é iluminada. Os números receberam leds azuis internos, deixando ainda mais belo o conjunto de luzes do equipamento. O pitch ainda conta com o botão Reset. Não importa em qual pitch o DJ esteja trabalhando, caso ele aperte o botão, o motor volta para a velocidade do pitch zero, mas a régua continua no número que o DJ deixou.

Technics SL 1200 MK5 G:
A estrutura da MK5G, é composta por três camadas (o alumínio no painel, o metal revestindo internamente e a borracha maciça, utilizada como suporte do equipamento e do prato). A borracha evita, ao máximo, o nível de ruído e vibração no toca-disco.

O novo toca-disco da Technics, não muda muito em relação ao antigo modelo MKII. Ele veio mesmo é comemorar os 30 anos de sucesso do motor Direct Drive, utilizados desde os primórdios do sistema usado na SP-10. Hoje em dia existem toca-discos com muito mais recursos que o MK5G, porém usar Technics é quase uma tradição no mercado de DJs. Por isso continua sendo líder e o mais lembrado quando se fala em toca-discos.

Um pouco sobre outras marcas de toca-discos:

Numark TTX1 - Possui recursos até então inéditos como um contador de BPMs automático. Pitch de múltiplas funções e ainda tem o "Key Lock" igual ao Master Tempo dos CDJs.... são tantos recursos que só vendo.

Marcas de agulhas, toca-discos e mixers:
Agulhas:

www.shure.com
www.ortofon.com
www.stantonmagnetics.com
www.vestax.co.uk
www.geminidj.com

Mixers e toca-discos:

vestax.co.uk
www.stantonmagnetics.com
www.geminidj.com
www.technics.com

Fonte: http://guia.mercadolivre.com.br/historia-toca-discos-5545-VGP

Fábrica de Discos de Vinil

Incentivo fiscal pode salvar última fábrica de vinil do país

Ministério da Cultura estuda dar incentivos tributários da Lei Rouanet à empresa.
Fábrica artesanal, com três funcionários, funciona em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
Um projeto do Ministério da Cultura pode evitar que a única fábrica de vinil do Brasil - a Poly Som, de Belford Roxo, na Baixada Fluminense - feche as portas. Enfrentando dificuldades financeiras, a empresa pode receber incentivos fiscais da Lei Rouanet para evitar que a produção do LP não desapareça de vez do país.

A empresa, que recentemente fabricou a versão em vinil do álbum "Cê", de Caetano Veloso, funciona de maneira quase artesanal há sete anos, quando foi aberta na esteira da "nostalgia" do LP. A fábrica tem três funcionários que usam equipamentos antigos, adquiridos de gravadoras que migraram definitivamente para o CD.

Altos impostos
De acordo com William de Carvalho, funcionário da fábrica, a empresa tem dificuldades em sobreviver no mercado por conta dos altos impostos de importação (78%) pagos na importação de um dos produtos essenciais na produção do LP: o acetato. Por isso, sua produção vem diminuindo ano a ano.

Para evitar que o projeto vá à falência, o Ministério da Cultura pretende dar incentivos tributários à fábrica. Caso a Poly Som seja incluída na Lei Rouanet, receberá uma redução fiscal que reduzirá em até 50% seus custos de produção.

Integridade artística
Os apreciadores do LP dizem que, além de oferecer qualidade superior de som, o disco também garante integridade artística. Isso porque, ao contrário do CD, ele comporta somente 10 ou 12 músicas. Assim, dizem os aficionados, o artista tem de realmente selecionar o repertório escolhido para cada álbum.

Fonte: www.globo.com

Filmes com trilhas black


Pra quem curte a black music, vale a pena dar uma pesquisada no link : http://www.scoretrack.net/blax.html

Trata-se do site " Blaxploitation" - O Som dos filmes "Black" dos Anos 70.
E quem quiser adquirir o DVD com uma boa coleção, veja as informação abaixo:
Coleção Blaxploitation
(Sweet Sweetback Baadasssss Song, Rififi no Harlem, O Chefão do Gueto)
Rififi no Harlem (Cotton Comes to Harlem, EUA, 1970, Cor, 96')
De: Ossie Davis
Com: Godfrey Cambridge, Raymond St. Jacques, Calvin Lockhart, Judy Pace, Redd Foxx
Um dos filmes mais influentes do Soul Cinema, produzido bem no início da geração blaxploitation. Rififi no Harlem destacou-se por introduzir o humor, sem apelar para o pastiche, nas cenas de ação. Deixando o ritmo do filme mais alucinado e divertido. Dois detetives investigam um Reverendo envolvido em lavagem de dinheiro e outros crimes. Nesta investigação eles são perseguidos pela máfia local, policiais corruptos e militantes dos Panteras Negras.
Sweet Sweetback Baadasssss Song (Sweet Sweetback's Baadasssss Song, EUA, 1971, Cor, 97')
De: Melvin Van Peebles
Com: Melvin Van Peebles, Simon Chuckster, Hubert Scales, John Dullaghan, West Gale
Obra-prima e precursora do movimento Blaxpoitation, Sweet Sweetback, impressiona pela originalidade, dando a Melvin Van Peebles o status de "autor" de cinema independente. Ele dirigiu, escreveu, produziu, atuou e criou a trilha sonora. Ganhou uma legião de fãs e a partir dos anos 80, dentre eles, o célebre Quentin Tarantino, que em seus filmes denota-se forte influência de Sweet Sweetback. A história é simples, mas contada de forma agressiva, subversiva e crua. Vam Peebles, interpreta um jovem garanhão desejado pelas mulheres e temido pelos inimigos. Depois de uma cilada contra ele, é perseguido implacavelmente pela polícia, pelo país.
O Chefão do Gheto (Black Caesar, EUA/ITA, 1973, Cor, 94')
De: Larry Cohen
Com: Omer Jeffrey, Cecil Alonzo, Margaret Avery, Val Avery, Allen Balley
Tommy Gibbs cresceu no subúrbio de Manhattan, berço da criminalidade de NYC nos anos 60. Período tenso, aonde os espetáculos da corrupção chegavam até os mais altos escalões da polícia, e a chacina desvairada contra a comunidade negra era rotina. Gibbs tornou-se adulto, e transformou-se num respeitado e temido chefe do crime. Enfrentou a máfia italiana e desafiou as autoridades sem medo.
O Chefão do Gueto é um clássico do gênero blaxpoitation, um drama violento, retratando a ascensão e queda de uma gângster. Curiosamente, há cenas e personagens deste filme que inspiraram de certa forma algumas idéias usadas em Cidade de Deus, de Fernando Meirelles.
Custa R$ 117,50 no site http://www.2001video.com.br

Noite do Vinil - Black Music

No dia 26 de março a Taberna Dom Tutti se transformou numa verdadeira discoteca com a noite da Black Music. Muita animação e perucas black power foram a marca da noite, que contou combolachões do grupo Jackson Five e com os irmãos jackson em carreira solo, Donna Summer, Billy Paul, Wilson Simonal, Tim Maia, etc

Fotos: Cesar Ferreira, Daniele Brandão, Simone Pedro e Wellington Cordeiro












sexta-feira, 28 de março de 2008

Noite do Vinil - Brega

A terceira edição foi uma grande festa embalada pelas melodias do melhor do Brega. Sucessos de Amado Batista, Odair José, Fernando Mendes, Gilliard, Jane e Herondi garantiram a alegria dos participantes, sendo a primeira a receber pessoas vestidas a caráter.

Fotos: Diomarcelo Pessanha e Wellington Cordeiro

































Noite do Vinil - Rock

A segunda edição da Noite do Vinil exaltou o Rock internacional e nacional da primeira qualidade, da vitrola se ouviu The Police, Queen, Titãs, etc


Fotos: Daniele Brandão e Wellington Cordeiro